KidZania lanca pedra fundamental
Evento realizado em São Paulo oficializa a chegada do empreendimento mexicano ao Brasil
Evento realizado em São Paulo oficializa a chegada do empreendimento mexicano ao Brasil
Janaina Langsdorff
27 de abril de 2012 - 8h40
A KidZania, cidade da criança que será lançada em 2013 no Shopping Eldorado, em São Paulo, inaugura na manhã dessa terça-feira, 27, a partir das 9h30, a pedra fundamental do empreendimento, que nasceu no México em 1999 e chega agora ao Brasil pelas mãos do empresário Emilio Medina, presidente da Clear Channel, a maior companhia de mídia exterior do mundo, fundador da Altermark, do mesmo segmento, e dono também da ADS Entretenimento, empresa especializada na montagem de musicais.
Além da presença de Medina, o evento, que acontece no Innova Convention Center, em Pinheiros, região Sul da capital paulista, conta ainda com a participação de Andrés Fabre, CEO da KidZania México, e de Hernan Barbieri, executivo que conduz a estratégia de expansão do conceito pelo mundo afora. “Nosso crescimento global começou pelo Japão, em 2006”, lembra Barbieri. Hoje, já existem nove cidades da criança em oito países e outras 13 franquias estão em negociação atualmente. A perspectiva é chegar em 2014 aos Estados Unidos, forte o suficiente para lutar contra o Mickey Mouse pela preferência das crianças.
“A KidZania é uma companhia relativamente jovem. Precisávamos primeiro consolidar o negócio antes de exportá-lo e a experiência obtida com os dois empreendimentos erguidos no México nos deu o suporte necessário para levar o conceito para outros países”, explica Barbieri, referindo-se ao conceito de edutenimento, pilar para a concepção do projeto idealizado por Xavier López Ancona. Na cidade, a criança encontra tudo à sua escala. Por um período de cinco horas, eles podem escolher entre atividades que simulam mais de 60 profissões. Bombeiros, estilistas ou enfermeiros, os pequenos com idades entre dois e 14 anos têm a oportunidade de aplicar na prática ensinamentos que na maioria das vezes ficam presos dentro da sala de aula.
Barbieri conta que o KidZania requer um parceiro local e um espaço estrategicamente escolhidos para acomodar de forma adequada esse conceito. “Esse processo leva tempo, mas conseguimos finalmente encontrar essas duas características no Brasil, que representa um mercado muito importante para a empresa”, confirma Barbieri. A expectativa é posicionar o Brasil entre as três principais operações globais da marca, ao lado da matriz no México e da futura filial americana.
Emilio Medina começou a negociar a franquia da KidZania em meados de 2009, juntamente com um grupo financeiro e uma operadora de shoppings centers. A disputa foi finalmente vencida em 2010, quando Medina abriu a A Edutenimento, empresa que vai conduzir o investimento de R$ 30 milhões para consolidar a empreitada no Brasil. Válido por 20 anos, o contrato prevê a negociação de outras duas licenças, expansão que deve acontecer a reboque do vultoso crescimento projetado para os shoppings centers nos próximos anos.
O KidZania terá um espaço de 8,5 mil metros quadrados situado em parte da área antes ocupada pelo Parque da Mônica. Com bilhetes ao custo médio de R$ 80, o empreendimento deve receber cerca de 1,2 milhão de visitantes ao longo do primeiro ano de operação, o equivalente a um faturamento da ordem de R$ 80 milhões.
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