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Marketing ou conteúdo?

Mais de 60% dos consumidores dizem não conseguir distinguir o que é informação ou mensagem comercial nas redes sociais, aponta estudo da IPG


1 de setembro de 2016 - 8h00

A IPG, holding de comunicação e marketing, divulgou nesta semana a quarta edição do estudo New Realities, que inclui o Brasil pela terceira vez. O levantamento, feito em 2015 com base em 3.600 entrevistas online em países como Brasil, China, Estados Unidos, Inglaterra e Rússia, mostrou que os consumidores estão cada vez mais interessados em receber informações sobre produtos e serviços, embora também desconfiem destas informações.

Os brasileiros são os que mais gostam de pesquisar sobre produtos: 72% dizem pesquisar sobre produtos antes de tomar decisões de compra, e 60% acham que as informações fornecidas pelas marcas são recompensadoras. Já os britânicos são os que menos apresentam este comportamento. Mais de 70% dos brasileiros buscam fontes confiáveis de informação, e este número é ainda maior entre consumidores mais velhos, entre 43 e 62 anos.

60% dos brasileiros concordam que a reputação de uma marca importa mais hoje em dia do que antes. Em 2011, esse índice era de apenas 34%.  Aproximadamente um terço da base não acredita na maior parte das informações que vêm das marcas e não confia na informação oferecida pelas empresas. 40% dos respondentes no Brasil acreditam que as pessoas os valorizam pelo conhecimento sobre categorias de produtos. Entre os chineses, este número chega a 63%.

Globalmente, mais de 60% dos consumidores dizem não conseguir distinguir facilmente entre conteúdo de marketing e conteúdo não comercial nas redes sociais, o que contribui para a desconfiança generalizada em relação às mensagens comerciais. Os país mais desconfiado é a China, seguida de Índia, Brasil, Estados Unidos, Rússia e Inglaterra.

Quando questionados sobre a afirmação “Meu conhecimento sobre certos produtos melhora minha autoestima”, os brasileiros são os únicos a registrarem queda  em relação à última e dição da pesquisa (de 39% para 35%) enquanto ingleses, americanos, russos, chineses e indianos tiveram um pequeno aumento.

“Vivemos o grande paradoxo da economia da confiança: se por um lado temos empresas como Uber, Alibaba e Airbnb, que são líderes em seus respectivos mercados sem terem um carro, estoque ou um imóvel sequer; por outro vivemos uma das maiores crises de confiança nas instituições de que temos notícia”, avalia Terry Peigh, vice-presidente sênior e diretor do IPG, em comunicado à imprensa.

Neste ano foram analisadas prioritariamente as categorias de serviços bancários, seguros, automotivo, computadores, softwares e fast food. As entrevistas foram feitas com homens e mulheres das gerações X, Y e Baby Boomers, sempre com acesso à internet.

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