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Mulheres trazem novo ânimo ao UFC

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Mulheres trazem novo ânimo ao UFC

Combate entre Ronda Rousey e Bethe Correia eleva a audiência do torneio, de acordo com o Ibope Repucom, 45% dos fãs do UFC são mulheres


3 de agosto de 2015 - 4h37

O nocaute da americana Ronda Rousey na brasileira Bethe Correia, no sábado, 1, foi motivo de comemoração para os organizadores do Ultimate Fighting Championship (UFC). Apesar de o combate ter durado apenas 34 segundos, a luta rendeu o maior pico de audiência para a TV Globo, em comparação com as outras quatro lutas que aconteceram naquela noite.

A audiência se explica, entre outras coisas, pela adesão do público feminino ao torneio. De acordo com um levantamento do Ibope Repucom, as mulheres se destacam entre os fãs engajados do UFC. O Sponsorlink, ferramenta do Ibope Repucom, mostra que 45% das mulheres declararam ter muito interesse pela modalidade. Além disso, elas representam 50% do público que acompanha os eventos do UFC.

“É interessante notar o quanto este esporte, geralmente considerado predominantemente masculino, desperta o interesse das mulheres. O status de celebridade dos lutadores, bem como o ambiente festivo e social do evento – que é assistido por grupos em festas e bares – são alguns dos fatores que motivam o interesse feminino pela modalidade”, diz José Colagrossi, diretor do Ibope Repucom. “Para efeito de comparação com a modalidade mais popular do Brasil, o público feminino representa 34% dos superfãs do futebol”, completa o executivo.

Realizado em março de 2015, o Sponsorlink, presente em 12 países, representa a população de internautas brasileiros e considera superfãs aqueles que declaram ter “muito interesse” pelos temas abordados. Para esta pesquisa, foram entrevistados 1.000 internautas.

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