Open English aposta em mídia e tecnologia para democratizar aprendizado
Há mais de dez anos no Brasil, empresa acaba de nomear Richarlison como embaixador e se prepara para lançar versão que incorpora a inteligência artificial nos produtos
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Giovana Oréfice
17 de agosto de 2023 - 8h39
Fundada na Venezuela e atualmente com sede em Miami, nos Estados Unidos, a Open English expandiu as fronteiras da América Latina com o inglês.
Presente em diversos continentes, a empresa se posiciona no mercado como uma plataforma de aprendizado de inglês que investe na tecnologia como seu core para diminuir distâncias e levar o aprendizado a mais pessoas junto a professores nativos.
Com ampla atuação nas Américas, que compreende a América do Norte, sobretudo nos Estados Unidos com forte atuação entre a comunidade hispânica; Central e do Sul, a Open English contabiliza hoje mais de 2 milhões de alunos em todo o mundo. O número é fomentado por negócios na Europa, com operações na Espanha; na Turquia, que responde pela estratégia de expansão no mercado do Oriente Médio; Índia; e Vietnã, o primeiro passo para o crescimento no sul da Ásia.
“Uma vez que tínhamos um core forte, passamos a buscar outros mercados para a marca”, justifica Andres Moreno, fundador e CEO da Open English. “A proposta de valor da empresa é oferecer algo que é uma fração do custo de uma escola física, mas com acesso ilimitado a professores nativos, o que é algo muito valioso não apenas para os brasileiros, mas para todas as pessoas que estão aprendendo inglês ao redor do mundo”, complementa.
A operação brasileira é hoje uma das três principais da Open English. A companhia desembarcou no País em 2011 com aulas voltadas para alunos acima dos 15 anos. Já em 2021, lançou o curso de inglês para crianças de 8 a 14 anos.
Além dessas modalidades, a organização oferece, por meio da empresa-mãe, Open Education, soluções para empresas e desenvolvimentos de habilidades digitais com o produto NextU. Extrapolando os negócios junto à língua inglesa, a plataforma Open Mundo ainda oferece aulas de francês, italiano, espanhol e português.
No ano passado, a Open English investiu mais de R$ 50 milhões em mídia on-line e off-line no Brasil. O número é 37% maior do que o de 2021. Com forte presença na TV por assinatura, a companhia apostou suas fichas também nas plataformas digitais para ganhar relevância no meio. As estratégias de marketing alcançaram desde anúncios pagos em plataformas do Google e Meta, até canais mais recentes, como o TikTok.
O amplo plano de mídia está em consonância com um público-alvo bastante amplo, conforme explica Moreno. “O bom do inglês é que todo mundo precisa dele, é uma necessidade muito importante. O que tentamos na Open English é democratizar o acesso ao aprendizado de inglês de alta qualidade”, diz.
Para que isso aconteça no Brasil, nomeou Richarlison como embaixador da marca no País. Além de garoto-propaganda, o jogador da Seleção Brasileira e do Tottenham Hotspurs será aluno da escola e foi escolhido por estar em meio a um processo de aprendizado, bem como por ter as estratégias de comunicação que a Open English busca, com humor e descontração.
@richarlison Vem com o pombo conhecer a plataforma da Open English, onde você tem aula online, ao vivo e com professores nativos começando a cada 30 minutos, 24h por dia!! Let’s speak #OpenEnglish ♬ som original – Richarlison Andrade
O mote da campanha digital, lançada na última segunda-feira, 14, é “I speak OPEN ENGLISH my friend”. A expressão faz referência à frase utilizada pelo jogador ao responder um jornalista durante uma coletiva na Copa do Mundo de 2022 e que viralizou nas redes sociais.
Contribuindo para o cunho social, juntos irão doar R$2 milhões em bolsas de estudo. As instituições escolhidas por Richarlison são a Gerando Falcões e o Nova Venécia, time de futebol da cidade natal do jogador, no Espírito Santo. Ademais, a mesma estratégia está sendo utilizada junto a embaixadores dos outros países em que a Open English atua.
“Na Open English, sempre tivemos a missão de usar o melhor da tecnologia para possibilitar a interação humana”, ressalta o CEO. A empresa nativa digital se apoia na tecnologia também para democratizar o acesso à educação de qualidade. Moreno aponta, ainda, que a interação humana neste processo é necessária para que as pessoas percam o medo de falar um novo idioma e o pratiquem em meio a um contexto social, junto, claro, a outros seres humanos.
Com previsão de lançamento para janeiro de 2024, a Open English prepara uma nova versão de sua plataforma que deverá incorporar a inteligência artificial na oferta de seus produtos. A novidade promete complementar e empoderar os professores a partir de um serviço aprimorado.
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