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Pobreza cai no Brasil

Estudo da Fundação Getulio Vargas aponta uma queda de 2,1% também na desigualdade, fortalecendo ainda mais o poder de consumo da Classe C


8 de abril de 2012 - 8h30

O Brasil apresentou um recuo de 7,9% na pobreza do País nos 12 meses encerrados em janeiro de 2012. A desigualdade social também caiu para 2,1%, a menor taxa desde que a série história foi lançada, em 1960, enquanto a renda familiar per capita média aumentou 2,7%. Publicados na edição dessa quinta-feira, 8, pelo jornal O Estado de S. Paulo, os dados são do estudo De Volta ao País do Futuro, elaborado pelo Centro de Políticas Sociais da Fundação Getulio Vargas (CPS/FGV).

Mesmo ainda presente na lista dos 12 países mais desiguais do mundo, o Brasil deve manter uma trajetória de queda na desigualdade ainda mais intensa do que nos últimos 11 anos, alcançando um índice Gini (que mede a desigualdade numa escala de zero a 1), de 0,51407 até 2014, contra os atuais 0,5190.

Mais emprego, elevação do poder de consumo, diminuição da natalidade e estabilidade financeira explicam esses números, que conduziram o País rumo a uma acentuada mudança social. A expectativa é que a classe C – famílias com renda entre R$ 1.734 e R$ 7.475 – passe de 55,5% hoje, o equivalente a cerca de 105,4 milhões de brasileiros, para 60,1% do total da população em 2014.

Hoje com 22,5 milhões de pessoas, as classe A e B – com salários acima de R$ 7.475 – devem receber mais sete milhões de integrantes nos próximos dois anos. Já a projeção feita para as classe D e E – classificadas entre as famílias com renda abaixo de R$ 1.085 – é de uma redução dos atuais 63,5 milhões para 48,9 milhões de pessoas no mesmo período estimado pelo estudo. Diante deste cenário, A FGV estima que a população agrupada nas classes A e B cresça a um ritmo de 29%, versus os 11,9% projetados para a parcela formada pela classe C.

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