Meio & Mensagem
14 de dezembro de 2011 - 3h04
A fotografia instantânea gerou no consumidor uma necessidade que ele não conhecia: imagens imediatas. Esse é um exemplo simples de um caminho que hoje parece banal. Como viver sem internet, celular, tecnologias diversas que nos permitem até programar a temperatura que queremos ter em casa quando chegar?
Nesse exato momento já existe alguém decidindo o que você precisará em um futuro próximo e alguém desenhando a melhor estratégia para que isso seja conhecido, ou melhor, escolhido por quem decide a compra.
Existe hoje uma série de ferramentas importantes que cobrem desde o conhecimento do público alvo até a maneira ideal de impactá-lo. Tudo pode ser medido e a rota redefinida ao longo do caminho. Isso pode ser traduzido em um processo com premissas objetivas e, consequentemente, quando bem executado, em vendas.
No entanto, é preciso ter em mente que o processo de decisão de compra pode não seguir lógica e, em alguns casos, não é possível prever como o mercado se comportará. Entra então o fator intuição, que, se agregado bem à estratégia de marketing, pode contribuir para um resultado ainda mais completo.
É o que nos mostra a história da fotografia instantânea, que foi um sucesso na época do seu lançamento, mas quando as vendas da câmara com esse recurso foram estabilizadas a empresa detentora da patente tecnológica não dispunha de produtos que pudessem sustentar seu crescimento. Casos desta natureza merecem sempre uma reflexão acerca do grande aprendizado que pode ser capturado : faltou portfólio, estratégia ou intuição?
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