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Prada indeniza cliente por mancha em saia

Grife italiana paga 1.600 dólares australianos por dano causado por champanhe. Juiz julgou que a peça deveria suportar exposição normal aos riscos da vida

i 6 de setembro de 2013 - 10h09

Uma australiana ganhou um processo contra a Prada após uma saia de $1600 comprada na loja da grife italiana ter sido manchada por champanhe. Catherine Whitty usou o modelito, pela primeira vez, em sua festa de 40 anos, quando um convidado espirrou a bebida em sua roupa.

Depois de verificado o dano, Catherine mandou a peça para a lavanderia, mas foi surpreendida pela informação de que as manchas não poderiam ser removidas, uma vez que qualquer líquido, desde água de chuva ou respingos ao lavar a mão, poderia estragar o tecido.

Após tentativas frustradas de entrar em contato com a Prada, a mulher decidiu acionar a marca na Justiça, já que ela não foi informada da extrema delicadeza do material. Catherine afirmou que avisou os vendedores que usaria a peça em uma celebração e deveria ter sido alertada sobre a fragilidade do produto. Ela escolheu o traje porque esperava que ele fosse usado muitas vezes.

Albin Cheng, gerente de relacionamento da Prada Austrália, rebateu as acusações e afirmou que Catherine não informou o que seria servido na festa. Ele negou que a Prada fosse culpada e apontou o descuido de Catherine como fator decisivo para a inutilização da peça.

Cheng ainda disse que, quatro meses após o acidente, a cliente voltou a comprar na Prada, o que traria dúvidas se ela realmente se sentiu injustiçada pela empresa. Catherine confirmou as compras e disse que é uma frequentadora da loja, mas que ficou realmente desapontada com a falta de retorno da Prada às suas reclamações.

Após ganhar o processo, a Prada Australia pagou $1660 à consumidora. O júri observou que, a menos que a peça traga um aviso claro, é esperado que ela suporte usos e exposição aos riscos normais da vida, como gotas de água.

Com informações do Daily Telegraph

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