Quem vai ficar com a Via Uno?
Na próxima quarta-feira 27, irão à leilão, no Rio Grande do Sul, a marca e uma dezena de ativos da empresa que faliu oficialmente em março deste ano
Na próxima quarta-feira 27, irão à leilão, no Rio Grande do Sul, a marca e uma dezena de ativos da empresa que faliu oficialmente em março deste ano
Meio & Mensagem
25 de maio de 2015 - 8h46
A marca de calçados Via Uno e uma dezena de ativos avaliados em R$ 10 milhões irão à leilão na próxima quarta-feira 27, na sede da empresa, em Novo Hamburgo, no Rio Grande do Sul. A companhia faliu em março deste ano e tem um passivo avaliado em R$ 240 milhões que incluem dívidas financeiras, trabalhistas e impostos. Entre os principais credores da Via Uno está o grupo Paquetá, que, segundo o jornal Valor, chegou a negociar a compra da empresa, mas sem sucesso.
A Via Uno nasceu em 1991, na cidade de Novo Hamburgo, no pólo de calçados do Rio Grande do Sul, ampliou sua linha de produtos de calçados para bolsas, cintos, meias e acessórios. Alcançou, em dez anos, presença em mais de cem países com lojas e parcerias e criou uma rede de 270 lojas no Brasil. Seu crescimento, porém, seguiu-se com uma série de problemas relacionados a custos, concorrência de importados e um processo de sofisticação que deixou seus produtos caros.
Em 2013, a empresa até tentou buscar uma saída para fortalecer sua marca no varejo. Planejava renovar seu modelo de franquias e construir uma rede, porém, sem sucesso. Um ano depois, fechou sua última fábrica no País, localizada na Bahia.
Compartilhe
Veja também
Prefeitura de São Paulo interrompe projeto do “Largo da Batata Ruffles”
Administração Municipal avaliou que a Comissão de Proteção à Paisagem Urbana precisa dar um parecer sobre o projeto; PepsiCo, dona da marca, diz que parceria é de cooperação e doação e não um acordo de naming rights
Natal e panetones: como as marcas buscam diferenciação?
Em meio a um mercado amplo, marcas como Cacau Show, Bauducco e Dengo investem no equilíbrio entre tradição e inovação, criação de novos momentos de consumo, conexão com novas gerações, entre outros