Pais querem filhos longe da Tv aberta

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Pais querem filhos longe da Tv aberta

Pesquisa realizada pelo canal Discovery Kids revela que os país estão protegendo cada vez mais os filhos


20 de maio de 2011 - 1h06

Superprotegidas pelos pais – que, diante dos altos índices de violência e da periculosidade das ruas acreditam que o melhor lugar para manter seus pequenos é dentro de casa – as crianças desta década apresentam hábitos de vida e de consumo totalmente diferente dos seus pais e das pessoas de gerações anteriores. E um deles é a adoção dos canais da TV por assinatura como sua principal janela para o mundo e fonte de entretenimento.

Essas são algumas conclusões trazidas pela pesquisa “Crianças de Ontem, Pais de hoje”, realizada pela Discovery Networks para o canal infantil Discovery Kids. Realizada com 1450 pais de diversas cidades brasileiras (assinantes do canal), o estudo procurou fazer um comparativo entre a criação dos pais com a atual geração.

De maneira geral, os índices mostram que a preocupação dos pais com a segurança e educação dos filhos vem fazendo com que os pequenos concentrem grande parte de suas atividades entre as paredes de casa. Dessa maneira, o consumo de TV e internet banda larga é cada vez maior, enquanto os antigos hábitos comuns na infância – como brincar na rua, dormir na casa de amigos ou andar de transporte público – estão virando coisa do passado.

Enquanto 89% dos adultos entrevistados garante que brincar na rua era uma de seus principais atividades, somente 14% das crianças de hoje desfrutam desse tipo de diversão. “A liberdade das crianças está muito restrita. Os pais querem proteger os filhos dos perigos e, praticamente, os acompanham em tudo”, analisa Marcela Doria, gerente de pesquisa do Discovery Networks.

Na prática, essa geração superprotegida acaba desconhecendo atividades simples, como ir à escola a pé (somente 8% fazem isso, enquanto para 77% dos pais, caminhar ao colégio era um hábito comum), andar de ônibus sozinhas (apenas 1% dos pais pesquisados já permitiram que seu filho pegue um transporte público desacompanhado) e dormir na casa de amigos (enquanto 41% dos adultos costumava fazer isso, antigamente, somente 16% ainda conserva esse hábito).

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Segundo outros dados do estudo, 93% dos pais preferem que as crianças assistam TV por assinatura do que a programação da TV aberta e quatro entre dez pais controlam (ou, no mínimo, opinam) sobre o que os filhos irão sintonizar na telinha. De acordo com a Discovery, esse comportamento deve-se ao fato de os adultos acreditarem que os canais infantis da TV paga são mais educativos e condizentes com as crianças do que a programação aberta.

A pesquisa também mostrou que 57% das crianças têm TV em seus quartos e que 19% delas – mesmo antes de completar dez anos – já têm o seu próprio telefone celular. Além disso, 83% dos pais afirmam que os filhos são acompanhantes assíduos deles nas compras em supermercados e lojas e que, muitas vezes, são os pequenos que decidem o que será colocado no carrinho.

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