Abril Mídia tem faturamento menor
Apesar das receitas totais do Grupo Abril terem tido ligeiro aumento em 2014, divisão de mídia registrou uma queda no faturamento em relação ao ano de 2013
Apesar das receitas totais do Grupo Abril terem tido ligeiro aumento em 2014, divisão de mídia registrou uma queda no faturamento em relação ao ano de 2013
Meio & Mensagem
30 de julho de 2015 - 12h45
O Grupo Abril, que compreende as operações da Abril Mídia, de distribuição e de gráfica, obteve uma ligeiro crescimento em sua receita líquida no ano de 2014. Os resultados financeiros, divulgados nesta quinta-feira, 30, mostram que a receita do Grupo Abril foi de R$ 2.856,20 milhões (4,5% mais do que o registrado em 2013).
Segundo a própria companhia, as empresas do grupo têm trabalhado na “redefinição de foco em negócios prioritários e na redução dos custos por meio de revisão e simplificação de processos”.
Desse montante, a Abril Mídia (divisão responsável pela publicação dos títulos da editora) foi responsável por gerar 44,5% dessa receita. Quando se analisa isoladamente o desempenho da área de Mídia, observa-se que a Abril registrou uma queda na receita líquida em 2014. Enquanto em 2013, a divisão de editoria obteve um faturamento de R$ 1442,9 milhões, o valor obtido com a operação de mídia foi um pouco inferior em 2014, fechando o ano em R$ 1270,4 milhões.
Já a operação de distribuição do Grupo Abril passou a responder pela maior fatia de negócios do Grupo em 2014. No ano passado, o faturamento da área foi de R$ 1417,99 milhões (contra os R$ 1.136,3 milhões registrados em 2013). Com isso, a divisão de distribuição passou a corresponder a 49,6% do faturamento total da Abril. Em 2013, a participação era de 41,6%.
Na divisão de mídia, a Abril vem promovendo uma profunda reestruturação desde 2013, quando eliminou diversos cargos de diretoria e reagrupo algumas áreas de operação. Em 2014, a Abril repassou dez revistas para a Editora Caras, sob a justificativa de que precisava concentrar os esforços em seus títulos mais rentáveis. A estratégia foi repetida em junho deste ano, quando outras sete revistas do grupo foram vendidas ao portfólio da Caras.
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