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ABTA: Menos TV, mais telas

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ABTA: Menos TV, mais telas

Painel do congresso discutiu o futuro da programação e ressaltou que a indústria deve permanecer unida, focada no novo comportamento do consumidor


5 de agosto de 2015 - 8h36

Fidelizar seus assinantes é o objetivo de programadoras e operadoras. Por isso, representantes da Net, Globosat, Fox, Turner e ESPN analisaram a importância de acompanhar a mudança de comportamento do consumidor, que cada vez mais quer assistir a conteúdos on demand.

O painel foi mediado por Daniel Castro, do Notícias da TV, e aconteceu nesta quarta-feira, 05, na Feira e Congresso da ABTA.

Luis Bonilari, da Accenture, destacou que o uso de outros devices, além da TV, é uma tendência. “A TV é preponderante ainda, mas está caindo”, disse. O levantamento apresentado pela consultoria ouviu 24 mil pessoas, sendo mil brasileiros. O executivo reforçou que 26% dos entrevistados pagariam por um serviço de internet.

Qualidade da imagem e o tipo de conteúdo também são relevantes na hora do consumidor escolher onde quer assisti-los. “Esporte é ao vivo, por exemplo”, destacou Alexandre Biancamano, da ESPN. A TV Everywhere tem crescido na preferência dos consumidores. No entanto, Marcel Della Negra, da Fox, acredita que isso não seja uma ameaça para a TV linear. “Nunca será, mas quem não oferecer ficará para trás”.

Consolidar a oferta em plataformas como on demand requer mais investimento das empresas. A gestão dos direitos contratuais e monetização são alguns dos entraves. “Na Globosat, o conteúdo adulto é um dos que tem melhor performance”, falou Gustavo Ramos, que explicou que a remuneração do VOD é menos da metade do conquistado com a TV linear.

Disputa com Netflix
Quando o assunto é serviço on demand, a Netflix é um dos nomes mais citados. O futuro da concorrência pela atenção dos assinantes não é uma preocupação para Fernando Magalhães, da Net. “Se todos os assinantes de todas as programadoras e operadoras migrarem para a Neflix, a mensalidade deixará de custar R$19”. O executivo reforçou que o segredo para a indústria ter um futuro positivo é o investimento em conjunto.

 

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