Anatel atribui queda na TV paga aos serviços de streaming
Segundo Agência, tais serviços vêm ganhando a preferência por oferecerem conteúdo a um custo menor
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Bárbara Sacchitiello
10 de julho de 2018 - 15h51
Após mais de dois anos de quedas consecutivas na base de assinantes, o setor de TV por assinatura no Brasil voltou ao mesmo patamar de novembro de 2013, quando a indústria, então em ritmo de expansão, alcançava uma base de 17, 9 milhões de assinaturas.
De acordo com dados da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), o País encerrou o mês de maio de 2018 com aproximadamente 17,855 milhões de contratos de TV paga. O número mostra uma queda de 52,3 mil assinaturas em relação ao mês anterior (abril de 2018) e uma redução de 787.513 mil, considerando o intervalo de 12 meses (entre maio do ano passado e o mesmo mês deste ano).
No relatório mensal divulgado à imprensa, a Anatel relata um motivo para a redução. “O serviço de TV por assinatura vem apresentando queda, sendo um dos motivos para esse fato a mudança de perfil dos usuários, que estão optando por provedores de filmes e séries via streaming, que oferecem um custo menor aos usuários”, declarou a Anatel, em comunicado.Entre os serviços citados pela Agência estão Netflix, HBO Go e Amazon, por exemplo, que oferecem um cardápio de filmes, séries e outros tipos de conteudo audiovisual mediante pagamento de assinatura mensal. Nos últimos anos, desde quando abase de assinantes começou a se reduzir, a Anatel e as demais operadoras de TV sempre declararam, publicamente, que a razão para o cancelamento das assinaturas era a crise financeira do País, apostando que, assim que os índices econômicos do Brasil sinalizassem recuperação, os numeros do setor voltariam a crescer.
Em relação ao desempenho das operadoras, o grupo formado por Net, Embratel e Claro continua lideando o setor, detendo 8,9 milhões de assinaturas (o que corresponde a 50% do total da base). A Sky fica na segunda posição, com 5,2 milhões de clientes (o equivalente a 29% do mercado. A terceira e quarta posições do setor são disputadas pela Oi e Telefônica – cada uma possui 1,5 milhões de clientes, o que corresponde a 8% da base total.
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