Caderno Paladar estimula a cozinha nacional

Nathalie Ursini
25 de junho de 2012 - 3h45

Como um bom prato ninguém dispensa, é de se imaginar que as palestras, oficinas e aulas do Paladar – Cozinha Brasil, promovido pelo Estadão, estejam lotados. O evento chega a sua quinta edição de forma itinerante, além do tradicional encontro que acontece no Hyatt, em São Paulo, os chefs e palestrantes resolveram sair para as ruas da cidade em uma espécie de “aula prática”. As turmas, compostas em média por 20 pessoas que se inscreveram, terão, por exemplo, uma aula de madrugada no Ceagesp, participando de todo o processo para fazer um prato com peixe. Desde a chegada do alimento à feira, até a escolha, e preparo. 

“É uma experiência ao vivo, em 3D e com sabor. Será um aprendizado para todos”, conta Ilan Kow, diretor do núcleo de publicações do Grupo Estado. No evento, que começa nesta sexta-feira 29 e vai até domingo 1º de julho, os chefs convidados vão apresentar pratos que criaram com ingredientes encontrados pelo Brasil afora. Para o mercado gastronômico, o Estadão deu um incentivo prévio, 10 bares e 11 restaurantes foram convidados a criar algum prato que será apresentado durante o evento para que os clientes possam conferir no Menu Paladar. Na edição deste ano, o evento conta com os patrocínios de Estácio de Sá, Tramontina, Correios, através da marca Sedex, e Ambev, promovendo a marca Bohemia.

“Tudo que é feito durante o evento é conteúdo para o Estadão”, comenta Kow. O evento é apenas um dos braços da marca que o caderno Paladar se transformou. “A cozinha francesa foi construída através de registro, e é o que faltava para nós. Por isso estamos preenchendo essa lacuna. É um trabalho importante para o Brasil”, defende o diretor. Segundo ele, o Paladar é, hoje, uma das vozes mais importantes da gastronomia em São Paulo, e a intenção é chegar em todos os estados brasileiros. “Hoje saímos do Hyatt, mas amanhã queremos sair da cidade, do estado e até do País”, revela. 

Extensão
O caderno Paladar circula as quintas-feiras no O Estado de S. Paulo, com informações sobre gastronomia e culinária, além de dicas de restaurantes. Surgido em 2005, o caderno já se desmembrou em site, evento, prêmio, uma edição especial de revista do prêmio e participação em rádio (Estadão ESPN e rádio Eldorado). Novos projetos estão em andamento como a criação de uma cozinha laboratório dentro do Estadão; um aplicativo para tablet, desenvolvido em parceria com a Ambev, para tratar de turismo e gastronomia com a mesma importância; e presença na televisão. Em parceria com a TLC, o Estadão criou oito programetes onde o principal personagem é o ingrediente que pode ser encontrado no Brasil e de que forma pode ser utilizado. 

“Nossa intenção é estimular a discussão sobre comida, por isso a interação com o leitor é importante. Não é uma questão de relacionamento e sim de conhecimento. Sabemos que esse leitor hoje sabe, muitas vezes, mais que nós. E queremos trocas de experiência”, explica o diretor.

De acordo com ele o mercado gastronômico cresce a cada ano. “Talvez pelo crescimento da economia as pessoas estejam indo mais a restaurantes e dedicando maior tempo para cozinha”, justifica. Além disso, Kow vê no caderno Paladar um modelo de projeto que outras editorias não conseguem desenvolver. “Conseguimos atrair marcas que geralmente não anunciam em jornal, como, por exemplo, a Ambev que anuncia prioritariamente na TV, além de oferecer patrocínio estendido (jornal, site, evento, prêmio)”, conta. De acordo com o diretor, o projeto desenvolvido para o Paladar agrega valor às marcas que se associam a ele aproximando a audiência qualificada ao anunciante. O trabalho de desenvolvimento da marca Paladar faz parte da iniciativa do Grupo Estado em valorizar as submarcas do jornal.