CNN Brasil estrutura verticais de Agro e Infraestrutura
Além do conteúdo especializado no linear e no digital, veículo também terá eventos e ações dedicadas aos temas

Vice-presidente comercial da CNN Brasil, Bruno Bianchini vê nas novas verticais a oportunidade de o veículo atrair anunciantes do segmento B2B (Crédito: Divulgação)
A CNN Brasil já cobre, em seus noticiários e também nas plataformas digitais, assuntos relacionados ao agronegócio e à infraestrutura no Brasil desde a inauguração da marca televisiva no País, em 2020. A partir de 2026, no entanto, esses dois assuntos ganharão uma importância maior no veículo, transformando-se em dois pilares de conteúdo e de negócios.
A proposta é trabalhar de forma mais aprofundada e completa os assuntos que se encaixam nessas duas áreas, abrindo, também, espaço para eventos, coberturas especiais e outras iniciativas ancoradas nessas grandes editorias. Além do conteúdo, portanto, os dois pilares também pretendem agregar empresas anunciantes que atuam nesses segmentos.
“Tanto o agronegócio quanto a infraestrutura são duas molas propulsoras do desenvolvimento do País. Isso vai ao encontro da crença de nosso acionista (o empresário Rubens Menin), que sempre foi um grande entusiasta do desenvolvimento do Brasil, para dar protagonismo a setores que são diretamente responsáveis por fazer o País crescer”, justifica Bruno Bianchini, vice-presidente comercial da CNN Brasil, como a justificativa para a criação das duas verticais.
O pilar CNN Infraestrutura ficará sob a coordenação de Daniel Rittner, diretor de jornalismo da CNN em Brasília e especializado na cobertura de infraestrutura. Já o CNN Agronegócio será liderado pela jornalista Fernanda Pressinott, que tem no currículo mais de duas décadas de experiência em veículos como Globo Rural, Valor Econômico, o Globo e CBN.
Toda a produção das duas verticais fará parte da grade de conteúdo da CNN Brasil e também do canal CNN Money de forma integrada, como explica Virgílio Abranches, vice-presidente de jornalismo, conteúdo e operações da CNN Brasil, não se trata apenas de criar novos programas sobre os assuntos, mas de garantir que a informação chegue ao público decisor, onde ele estiver, na linguagem que ele consome.
“Na grade linear, o conteúdo vai ter hard news, porque a televisão exige esse calor do momento e a urgência do breaking news. Ao mesmo tempo, a nossa estrutura de grade vai contemplar programas especializados diários e semanais, quadros temáticos e boletins informativos, além da cobertura ao vivo diluída em todos os telejornais”, conta o VP.
No digital, serão produzidos textos e vídeos tanto para o portal como para as redes sociais, de acordo com a linguagem e proposta de cada plataforma. Para a produção de conteúdo, A CNN Brasil também contará com apoio de parceiros. No caso do Agronegócio, a emissora ampliará a parceria com o Canal Rural, com o qual já tem um acordo de conteúdo.
Oportunidades no segmento B2B
Ao colocar esses dois assuntos em patamares de maior destaque, a CNN Brasil também passa a fornecer ao mercado publicitário um produto que reunirá diferentes possibilidades de contato com público e tomadores de decisão interessados em temas como agricultura, pecuária, transportes, meio-ambiente, abastecimento, energia e outros.
Com esse movimento, o grupo espera atrair, sobretudo, o interesse de empresas do segmento business-to-business (B2B), cujos produtos e serviços são, geralmente, direcionados a outras empresas e não diretamente ao público final. “Existem grandes setores econômicos que não têm o hábito de investir na mídia e de falar ao público consumidor e que, por isso, não têm ainda um trabalho de construção de branding. Queremos auxiliar no trabalho de construção dessas marcas, para que elas cresçam em termos de negócios e de reputação”, comenta o vice-presidente comercial.
Para os espectadores, de modo geral, além de impactar as pessoas diretamente interessada nos assuntos relacionados à infraestrutura e agronegócio, a proposta da CNN Brasil será aproximar as pessoas desses assuntos, destacando como as movimentações do campo, por exemplo, impactam diretamente os preços que o consumidor para pelos alimentos.
“Queremos transformar a conversa sobre o agro e também sobre infraestrutura em algo direcionado ao público”, exemplifica Bianchini.
Além do conteúdo, os temas também ganharão o pilar de eventos da CNN Brasil, o CNN Talks. Bianchini explica que o veículo terá um calendário específico de debates e seminários sobre as duas verticais. Em infraestrutura, por exemplo, a ideia é realizar, em 2026, duas edições do CNN Talks sobre energia, uma sobre mineração e outra para logística e concessões. O mesmo também será feito com iniciativas de branded content, que poderão ser desenvolvidas especialmente para cada anunciante e parceiro comercial.
Virgílio Abranches conta que as novas verticais estão previstas para estrear em fevereiro, quando a nova estrutura editorial, com as equipes dedicadas aos temas, estará, de fato, montada.
Agronegócio e Infraestrutura, contudo, devem ser apenas os dois primeiros assuntos a ganhar verticais próprias na estratégia de negócios e conteúdo da CNN Brasil. O vice-presidente comercial antecipa que o veículo também pensa em embalar temáticas que, na visão da empresa, merecem um tratamento editorial e de negócios próprio, como saúde e turismo.
“Vemos grandes possibilidades de atuar, como especialistas, em alguns assuntos. Além de saúde e turismo, que já são temas de nossa grade, nossa ideia também é ter uma vertical feminina e, também, uma de esportes, que ganha maior importância ainda mais em um ano de Copa do Mundo”, antecipa Bianchini.

