Twitter obtém ‘recorde’ de marcas no País
Maior evento de todos os tempos para a rede, Copa amplia presença de anunciantes brasileiros na plataforma, saindo de 20 entre os 200 maiores há um ano para 135 em julho
Maior evento de todos os tempos para a rede, Copa amplia presença de anunciantes brasileiros na plataforma, saindo de 20 entre os 200 maiores há um ano para 135 em julho
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17 de julho de 2014 - 11h53
O Twitter já sabia que a Copa seria um evento histórico para o microblog. Mas os números registrados até o final do Mundial superaram as expectativas da direção global. E isso envolve tanto a participação dos usuários quanto a presença das marcas na plataforma. Com os resultados, já é possível dizer que a operação brasileira, aberta oficialmente em São Paulo em dezembro de 2012, é o grande destaque da empresa no mundo neste ano.
Entre o período de 12 de junho (abertura) e 13 de julho (data da partida decisiva, entre Alemanha e Argentina), o volume de tweets no Brasil subiu 30%, considerando-se o mês anterior. Quando a seleção entrava em campo, o crescimento de mensagens era de 130%, em média, em comparação aos outros dias de jogos. Globalmente, foram 672 milhões de tweets durante toda a competição. Nos Jogos de Londres, em 2012, foram 150 milhões. Mas, nesse caso, é bom levar em conta as circunstâncias. “Três grandes fatos marcaram esse período de dois anos: o aumento da base de usuários, a expansão do uso de smartphones e um percentual cada vez maior de pessoas utilizando o Twitter como conversa em torno do que acontece na TV”, pondera Guilherme Ribenboim, diretor-geral do Twitter Brasil. A rede contabiliza 255 milhões de usuários ativos por mês.
Outro ponto marcante foi o recorde de Tweets Por Minuto (TPM), que se deu no minuto seguinte ao encerramento da Copa, com 618.725 mensagens. O segundo maior pico foi após o quinto gol da Alemanha contra o Brasil, com 580.166. O jogo esportivo que recebeu mais tweets, foi exatamente a goleada alemã sobre a seleção, com 35,6 milhões de posts, contra os 32,2 milhões do embate final Alemanha x Argentina. “O Twitter é uma empresa americana. Nos Estados Unidos, eles estão ainda aprendendo sobre futebol. Todos estavam conscientes da importância e do tamanho do evento, mas só quando ela começou é que tiveram a verdadeira dimensão da Copa. Tudo o que foi absorvido desde então irá gerar um documento”, revela Ribenboim.
No Brasil, o crescimento do número de anunciantes estabelece novos parâmetros para a rede. Em seu primeiro trimestre de operação comercial no País – o que equivale ao segundo trimestre de 2013 –, o escritório local havia fechado projetos com 20 dos 200 maiores anunciantes do Brasil. Nos primeiros três meses deste ano, o número passou para 90. Neste trimestre, o Twitter trabalhou com 135 dos 200 maiores anunciantes, segundo o ranking Agências & Anunciantes, de Meio & Mensagem. No período da Copa, 85% dos patrocinadores (da Fifa e da seleção brasileira) tiveram projetos na plataforma. “Tivemos 17 marcas fazendo live tweeting durante o evento. No Super Bowl deste ano, também foram 17 marcas. Atingimos um nível de amadurecimento importante em um prazo muito rápido”, afirma o diretor-geral do Twitter Brasil. Além disso, foram criados 22 live studios para que as marcas pudessem fazer real time marketing. Empresas como Itaú, Visa, Coca-Cola, Ambev, PepsiCo montaram essas estruturas.
E mais um destaque do Twitter Brasil nesta Copa foi a estratégia de ativação que convocou os usuários para decidir como seria a iluminação do Cristo Redentor na noite de 12 de julho, definida numa disputa entre as cores dos times finalistas por meio das hashtags #BraçosAbertos e #ArmsWideOpen. A ação, acertada com a Arquidiocese do Rio de Janeiro, foi elogiada globalmente. Pelos executivos da companhia e pelos usuários.
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