Como a AFP reinventou seu modelo de negócio
Originalmente produtora de conteúdo em texto, a agência de notícias evoluiu da produção de três vídeos diários, em 2008, para mais de 100 em 2016 além de infográficos e animações
Originalmente produtora de conteúdo em texto, a agência de notícias evoluiu da produção de três vídeos diários, em 2008, para mais de 100 em 2016 além de infográficos e animações
Luiz Gustavo Pacete
26 de agosto de 2016 - 10h08
Notabilizadas pela presença e precisão na cobertura de importantes eventos no mundo inteiro, as agências de notícias vivem o mesmo desafio de seus principais clientes – produtores de conteúdo e publishers – ancorar seu negócio em uma lógica de distribuição de conteúdo cada vez mais digital. Isso mudou rigorosamente o modelo de negócios da Agência France Presse (AFP) nos últimos anos.
De acordo com Juliette Hollier, diretora da AFP para a América Latina, a agência teve que redefinir a forma de levar notícias a seus clientes na era da “hiperinformação”. Presente no evento da International News Media Association, na última quarta-feira, 24, Hollier revelou que, em 2008, a empresa produzia três vídeos por dia, número que saltou para 50 em 2012 e que, atualmente chega a 100 vídeos diários. “Mais infográficos, mais live reports e outros formatos, hoje, temos duzentos profissionais dedicados a vídeo e outros duzentos produzindo indiretamente”, disse Hollier.
Na visão de Hollier, o papel de uma agência de notícias hoje é de estar muito mais próximo aos veículos de comunicação do que no passado. “Diálogo e decisões conjuntas têm sido as melhores estratégias para definirmos o que é bom para nossos clientes e o que é bom para nós”, disse.
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