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Condé Nast entregará métricas de tablets

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Mídia

Condé Nast entregará métricas de tablets

Quase dois anos depois de começar a fazer versões em iPad, editora oferecerá relatórios sobre suas publicações


19 de abril de 2012 - 4h20

A Condé Nast, que publica as revistas Wired, Glamour e GQ (as duas últimas têm edições brasileiras publicadas pelas Edições Globo Condé Nast), começará a entregar aos anunciantes algumas informações que foram prometidas há quase dois anos, quando as primeiras publicações chegaram ao iPad. Essas métricas terão tanto dados regulares sobre os leitores de cada edição (e de cada revista) no tablet e mesmo sobre cada anúncio.

As informações, segundo a Condé Nast, estarão disponíveis aos anunciantes dez semanas após a publicação da edição no tablet. As métricas básicas a que os anunciantes poderão ter acesso incluirão:

– As assinaturas e exemplares pagos adquiridos via tablet durante o respectivo período coberto pelo relatório

– O número de leitores que realmente abriu a edição no tablet, inclusive o assinante do meio impresso que usufruiu o acesso digital gratuito

– O número total de vezes que o leitor abriu a edição no tablet

– O tempo gasto pelo leitor com a edição no tablet

Assim, cada anunciante que paga por um anúncio nas publicações da Condé Nast ou, pelo menos, por um hotlink, terá acesso a informações mais interessantes: quantos leitores acessam individualmente seus anúncios; e o número total de vezes em que o anúncio foi exibido; o tempo médio gasto nos anúncios. Essas métricas, por ora, incluem o iPad, da Apple, o Kindle Fire, da Amazon, e o Nook, da Barnes & Noble. Mais à frente, as métricas deverão cobrir outros dispositivos.

O fornecimento regular de métricas é considerado um grande avanço para os anunciantes, já que nos últimos dois anos nada foi fornecido pela Condé Nast nesse sentido. Algumas informações sobre os leitores de publicações em tablet, no entanto, já são conhecidas dos anunciantes: o comportamento do consumidor de edições digitais de revistas é bastante similar ao daquele que consome edições em papel e, por outro lado, bastante diverso do usuário que acessa os sites. Os leitores digitais são mais jovens e mais ricos do que os leitores das revistas impressas, embora essa disparidade, segundo a Condé Nast, tenha diminuído porque a Amazon e a Barnes & Noble lançaram tablets mais baratos do que o iPad. Outro dado interessante é que os anúncios com um nível mínimo de interatividade – como um link – continuam a atrair mais a atenção do leitor do que anúncios estáticos.

Com informações do Advertising Age.

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