Destacando conteúdo original local, Netflix cresce 31%
Relatório do terceiro trimestre apontou faturamento de US$ 5,2 bilhões e destaca as cem temporadas de conteúdos em línguas não-inglesas lançadas em 2019
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Taís Farias
17 de outubro de 2019 - 10h46
A Netflix divulgou nessa quarta-feira, 16, o relatório com os resultados de seu terceiro trimestre. A empresa apresentou faturamento de US$ 5,2 bilhões, com crescimento de 31% na comparação com o ano interior. Em linha com esse dado, a gigante de streaming registrou lucro líquido de US$ 665,2 milhões, cerca de US$ 1,52 por ação da empresa e 65% maior que o mesmo período de 2018.
O desempenho com o número de assinantes também foi positivo. De julho a setembro, a companhia somou 6,77 milhões de novos usuários. Desse total, 6,25 milhões são fruto do mercado internacional e 517 mil nos Estados Unidos. Apesar de estar abaixo da projeção de 7 milhões esperada para o período, o dado representou aumento comparado aos 6,1 milhões de novos assinantes conquistados no ano anterior.
Em carta aos acionistas, a empresa relacionou o crescimento em assinatura com os investimentos em produção de conteúdo original local. “Nós estamos expandindo nosso conteúdo original em outras línguas, que não o inglês, pois continuam ajudando no crescimento da nossa penetração no mercado internacional”, explicou o comunicado.
A Netflix citou o bom desempenho da terceira temporada da série La Casa de Papel, que atingiu 44 milhões de lares em seu primeiro mês após o lançamento. Outro destaque foi a brasileira Sintonia, que se tornou a segunda estreia de série mais assistida no País. Segundo a empresa, eles já lançaram globalmente cem temporadas de conteúdos em línguas locais de 17 países e planejam mais 130 em 2020.A companhia também comentou a concorrência e a entrada de novos players como Apple TV+ e Disney+ no mercado de streaming, nos próximos meses. A Netflix destacou o papel da TV linear como principal competidora e afirmou: “Embora os novos competidores tenham alguns bons títulos (especialmente títulos de catálogo), nenhum deles têm a variedade, diversidade e qualidade da nova programação original que estamos produzindo ao redor do mundo”.
*Crédito da foto no topo: Thibault Penin/ Unsplash
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