GQ cresce com o estilo masculino

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Bárbara Sacchitiello
26 de maio de 2014 - 9h39

Três anos depois de ter sua versão brasileira lançada, a revista GQ acredita ter encontrado o tom certo para falar com um público que, na opinião da editora Globo Condé Nast, estava fora do radar das publicações nacionais: homens entre 25 e 44 anos, bem-sucedidos e interessados em estilo, viagens, carros, moda, lazer, saúde e comportamento. Para isso, no entanto, foi preciso fazer uns ajustes.

“Embora nossa proposta seja a de uma revista premium, tivemos de sair do mundo dos sonhos”, conta Marcelo Doria, diretor de publicidade da GQ. “Notamos um grande interesse do público A e B pelo conteúdo e, então, passamos a abordar uma gama maior de assuntos, mas prezando pela qualidade dos textos, das imagens e até mesmo do papel da revista”, garante o executivo.

As mudanças deram resultado. Dados do Ibope Monitor apontam que, entre janeiro e junho de 2014, a QG alcançou share de 51% do bolo publicitário de todas as revistas masculinas do Brasil. A edição de aniversário, publicada em abril, contou com 83 páginas de publicidade – compostas, em sua maioria por grifes de luxo. De acordo com dados do IVC, a publicação tinha 22,5 mil exemplares pagos em fevereiro deste ano.

Para incrementar esses números, a publicação pretende ampliar as parcerias com marcas para a organização de eventos premium, como os realizados com Pirelli, Citröen, Ellus e outras marcas nos anos de 2012 e 2013. Os “filhotes” da publicação também pretendem se firmar como novas fontes de receita. Nessa segunda-feira, 26, chega às bancas a edição de outono/inverno do GQ Style, o guia de moda e estilo da publicação.

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