Mídia

Instagram prepara app para concorrer com Twitter

Aplicativo baseado em textos ainda não tem nome definido e permitirá que usuários façam postagens de até 500 caracteres com links e mídia

i 22 de maio de 2023 - 14h17

Instagram e twitter

Rede social do Instagram alternativa ao Twitter ainda não tem data de lançamento (Crédito: Shutterstock)

Desde que Elon Musk assumiu a liderança do Twitter no ano passado, surgiram manifestações em torno do surgimento de um app semelhante que pudesse ser um potencial concorrente.

A Meta deu um passo em sua estratégia de plataformas descentralizadas com o Instagram. A empresa, agora, prepara o lançamento de um aplicativo semelhante ao do Twitter.

As novidades foram anunciadas por Lia Haberman, CMO do Fit Body App, em sua newsletter. A partir de informações que parecem ter sido vazadas da companhia, o codinome do app, até o momento, é P92. A nova plataforma também é chamada de Barcelona, de maneira alternativa.

A proposta da nova rede social deverá se parecer com uma mistura entre o Instagram e o Twitter, conforme classifica o The Verge. O serviço permitirá que usuários realizem postagens em texto de até 500 caracteres. A atividade inclui ainda a possibilidade de anexar fotos, vídeos (de até cinco minutos) e links, bem como opções de interação.

As informações do usuário também poderão ser migradas de uma conta já existente no Instagram. No que diz respeito à segurança, a rede segue com as mesmas diretrizes de comunidade que já são aplicadas ao Instagram.

Além disso, a reportagem salienta que, em março, a Meta afirmou ao portal Platformer que estaria explorando uma rede social descentralizada autônoma para compartilhar atualizações de texto. Outros players do mercado já vem investindo na temática, como é o caso do Mastodon e do Bluesky, que surgiram com propostas alternativas ao atual Twitter. O mesmo caminho deverá ser seguido pela nova plataforma do Instagram.

O slide divulgado por Lia Haberman mostra que em algum momento o app será compatível com outras plataformas, permitindo o alcance de novas audiências. Ademais, a big tech afirma que os creators poderão ser elegíveis para terem conteúdo entregue a pessoas que ainda não necessariamente os seguem na rede sociais.