IQ Agenciamento e ETC Filmes criam canal acessível no YouTube
Produtos de nove creators agenciados pela IQ serão adaptados para cegos, mudos e surdos
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Nesta sexta-feira, 2, durante painel na Campus Party, a IQ agenciamento e a ETC Filmes lançam o Canal Acessível, perfil no YouTube onde as empresas, em sociedade, vão publicar vídeos de nove agenciados da IQ Agenciamento adaptados para atender tanto cegos (audiodescrição), mudos (legenda descritiva) e surdos (libras) em um mesmo vídeo. A página estreia com um teaser e dois vídeos e será alimentado uma vez por semana.
O projeto surgiu no final do ano passado por iniciativa da ETC Filmes, produtora e distribuidora que realiza a adaptação de filmes. Cássio Koide, diretor geral da empresa, queria convidar deficientes visuais e auditivos para construir um canal no YouTube. Em uma conversa com Koide, Fabio Utumi, cofundador e diretor executivo da IQ Agenciamento, sugeriu que a empresa chamasse produtores de conteúdo já conhecidos na plataforma para ganhar visibilidade e repercussão antes de incluir criadores de conteúdo deficientes.
“Conteúdo acessível é muito raro. Nem o YouTube está pronto para isso”, diz Fabio Utumi, cofundador e diretor executivo da IQ Agenciamento
“Queremos receber o máximo de atenção para que mais pessoas tenham acesso a esse conteúdo que é muito raro. Nem o YouTube está pronto para isso. Assim, nós vamos poder ajudar outros canais menores, como os dos deficientes, a ganhar alcance maior e incentivar colaboração entre os produtores de conteúdo no canal”, diz Utumi. Até então, o YouTube permite Closed Capitions nos vídeos. A IQ Agenciamento ficou responsável por convidar os agenciados e cuidar do conteúdo e a ETC Filmes por adaptar os vídeos.
Os canais que fazem parte do projeto (Não Salvo, Cauê Moura, Castro Brothers, Põe na Roda, Depois dos Quinze, Aruan Felix, Marimoon, Ana Maria Brogui e Bibi Tatto) concordaram em ceder o mínimo de 12 vídeos de seus canais próprios para ser usado no Canal Acessível. Utimi diz que a seleção inicial se deu por conta da diversidade de conteúdo, mas não tem vagas limitadas para novos rostos. “Primeiro convidamos esses nove influenciadores e a receptividade foi imediata. Mas quem quiser se juntar ao projeto pode participar”, conta. Todo o ganho que do canal será destinado aos agenciados que fazem parte do projeto, tanto em termos de ad sense quanto de investimento publicitário.
Utimi projeta um futuro promissor para o canal, com conteúdos exclusivos e mais vídeos por semana. A IQ Agenciamento e a ETC Filmes planejaram três etapas para consolidá-lo dessa forma. Depois de três meses do lançamento do canal, as empresas querem negociar com estúdios de cinema para publicar filmes adaptados, previstos pela Lei 13.146/2015 e regulamentados pela Ancine em setembro de 2016. “Nós vamos ter muitos vídeos dos influenciadores, porque são eles que vão divulgar e impulsionar o canal, mas queremos trazer outros tipos de conteúdo, porque há 16 milhões de pessoas com deficiência no Brasil. E existem muitos filmes prontos e que, muitas vezes, não tem tanto acesso quando estão em cartaz”, explica o executivo.No terceiro momento, os sócios esperam que as empresas possam produzir conteúdo exclusivo com os agenciados para o Canal Acessível e promover eventos para os inscritos conhecerem os influenciadores ou exibir conteúdo no cinema para eles. “Como todos os agenciados se mostraram disponíveis para colaborar para o projeto, queremos aproveitar isso para fazer a molecada feliz promovendo um evento bacana para eles”, anseia Utimi.
Thaís Monteiro
2 de fevereiro de 2018 - 11h30
Nesta sexta-feira, 2, durante painel na Campus Party, a IQ agenciamento e a ETC Filmes lançam o Canal Acessível, perfil no YouTube onde as empresas, em sociedade, vão publicar vídeos de nove agenciados da IQ Agenciamento adaptados para atender tanto cegos (audiodescrição), mudos (legenda descritiva) e surdos (libras) em um mesmo vídeo. A página estreia com um teaser e dois vídeos e será alimentado uma vez por semana.
O projeto surgiu no final do ano passado por iniciativa da ETC Filmes, produtora e distribuidora que realiza a adaptação de filmes. Cássio Koide, diretor geral da empresa, queria convidar deficientes visuais e auditivos para construir um canal no YouTube. Em uma conversa com Koide, Fabio Utumi, cofundador e diretor executivo da IQ Agenciamento, sugeriu que a empresa chamasse produtores de conteúdo já conhecidos na plataforma para ganhar visibilidade e repercussão antes de incluir criadores de conteúdo deficientes.
“Conteúdo acessível é muito raro. Nem o YouTube está pronto para isso”, diz Fabio Utumi, cofundador e diretor executivo da IQ Agenciamento
“Queremos receber o máximo de atenção para que mais pessoas tenham acesso a esse conteúdo que é muito raro. Nem o YouTube está pronto para isso. Assim, nós vamos poder ajudar outros canais menores, como os dos deficientes, a ganhar alcance maior e incentivar colaboração entre os produtores de conteúdo no canal”, diz Utumi. Até então, o YouTube permite Closed Capitions nos vídeos. A IQ Agenciamento ficou responsável por convidar os agenciados e cuidar do conteúdo e a ETC Filmes por adaptar os vídeos.
Os canais que fazem parte do projeto (Não Salvo, Cauê Moura, Castro Brothers, Põe na Roda, Depois dos Quinze, Aruan Felix, Marimoon, Ana Maria Brogui e Bibi Tatto) concordaram em ceder o mínimo de 12 vídeos de seus canais próprios para ser usado no Canal Acessível. Utimi diz que a seleção inicial se deu por conta da diversidade de conteúdo, mas não tem vagas limitadas para novos rostos. “Primeiro convidamos esses nove influenciadores e a receptividade foi imediata. Mas quem quiser se juntar ao projeto pode participar”, conta. Todo o ganho que do canal será destinado aos agenciados que fazem parte do projeto, tanto em termos de ad sense quanto de investimento publicitário.
Utimi projeta um futuro promissor para o canal, com conteúdos exclusivos e mais vídeos por semana. A IQ Agenciamento e a ETC Filmes planejaram três etapas para consolidá-lo dessa forma. Depois de três meses do lançamento do canal, as empresas querem negociar com estúdios de cinema para publicar filmes adaptados, previstos pela Lei 13.146/2015 e regulamentados pela Ancine em setembro de 2016. “Nós vamos ter muitos vídeos dos influenciadores, porque são eles que vão divulgar e impulsionar o canal, mas queremos trazer outros tipos de conteúdo, porque há 16 milhões de pessoas com deficiência no Brasil. E existem muitos filmes prontos e que, muitas vezes, não tem tanto acesso quando estão em cartaz”, explica o executivo.No terceiro momento, os sócios esperam que as empresas possam produzir conteúdo exclusivo com os agenciados para o Canal Acessível e promover eventos para os inscritos conhecerem os influenciadores ou exibir conteúdo no cinema para eles. “Como todos os agenciados se mostraram disponíveis para colaborar para o projeto, queremos aproveitar isso para fazer a molecada feliz promovendo um evento bacana para eles”, anseia Utimi.
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