Empresas negam compra de Otima por JCDecaux
Segundo matéria da Folha de S.Paulo, operação de abrigos de ônibus foi negociada por R$ 60 milhões e já estaria no Cade
Segundo matéria da Folha de S.Paulo, operação de abrigos de ônibus foi negociada por R$ 60 milhões e já estaria no Cade
13 de fevereiro de 2017 - 12h37
Tanto JCDecaux como a Odebrecht Transport, controladora da Otima, negam oficialmente a notícia publicada pela Folha de S.Paulo no sábado, 11, sobre uma provável compra da empresa brasileira pela francesa. A JCDecaux informa que “não comenta rumores de mercado”. Já a operação de abrigos de ônibus afirmou que “a matéria da Folha de S.Paulo não procede. Não há nenhuma negociação fechada.”
Interação digital favorece out-of-home
O valor da negociação, segundo o texto do jornal, seria de R$ 60 milhões, mais uma dívida de R$ 250 milhões, valor relacionado à concessão onerosa de exploração de mobiliário, conquistado em edital da prefeitura de São Paulo de 2012, no valor de R$ 570 milhões. O contrato prevê a manutenção e venda de mídia por 25 anos de mais de 7 mil abrigos de ônibus e 14 mil totens — a Otima também tem operações no Rio de Janeiro e acordos comerciais em Belo Horizonte. A Folha cita ainda a necessidade de aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) sobre o negócio. Ao Meio & Mensagem, o Cade afirmou, em nota, que “não comenta sobre uma operação até que o edital referente ao ato de concentração seja publicado no Diário Oficial da União. Não há edital publicado sobre a operação mencionada.”
Ofertas de compra da Otima vêm sendo especuladas pelo mercado há mais de um ano. A empresa é formada pelo Grupo Bandeirantes, APMR Investimentos, Kalítera Engenharia e Odebrecht TransPort, a acionista majoritária. Negociações teriam desacelerado com o crescimento do envolvimento da incorporadora em apurações da Operação Lava-Jato.
O Meio & Mensagem entrou em contato com a Odebrecht e a Band e aguarda atualizações sobre o assunto.
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