Meta usa metaverso como vitrine em Cannes
Big tech criou representação virtual do festival para reunir agências e anunciante e mostrar suas ambições no universo online
Big tech criou representação virtual do festival para reunir agências e anunciante e mostrar suas ambições no universo online
Por Garett Sloane, do AdAge
Nicola Mendelsohn, vice-presidente do grupo de negócios globais da Meta, está em Cannes, no Cloud Island. Cloud Island é o nome dado ao Cannes virtual, criado pela Meta. A plataforma foi construída como a principal vitrine de marketing no metaverso para o Festival Internacional de Criatividade de Cannes, onde os avatares podem jogar vôlei e conhecer a versão online da Riviera Francesa.
Por dois anos consecutivos, Mendelsohn tem apresentado a virada da Meta para o metaverso, ajudando a liderar a presença da empresa em Cannes. No ano passado, o festival foi totalmente virtual. Com isso, a companhia teve que se reunir com marcas no Horizon Worlds, o aplicativo de jogos em realidade virtual (VR) disponível nos óculos Meta Quest e que, em breve, estará disponível em outras plataformas.
“Estamos construindo algumas áreas diferentes para que as pessoas possam ter uma experiência imersiva na Croisette”, disse Mendelsohn, sobre a Meta Cloud Island.
Croisette é a avenida que percorre a costa de Cannes. Repleta de hotéis e lojas históricas, a via é um dos ambientes familiares da cidade. Mendelsohn tem se reunido com a mídia, marcas e agências para explicar as ambições da Meta com o metaverso, que ainda são um enigma para muitos anunciantes. As marcas ainda estão tentando encontrar seu espaço entre o marketing em redes sociais, como Facebook e Instagram, para o mundo virtual.
Cannes tem sido um lugar onde a maioria das empresas está fazendo o seu melhor para mostrar aplicações práticas do metaverso. A Meta, em particular, tenta mostrar como poderia oferecer mundos digitais atraentes em VR para o commerce, dando aos anunciantes uma maneira de retornar seus investimentos no metaverso.“É realmente o lugar onde as pessoas estão se reunindo para ultrapassar os limites da criatividade”, disse Mendelsohn.
Em Cannes, a Meta também debate a realidade aumentada (AR), uma camada digital mais sutil, que as pessoas podem acessar por meio de câmeras de smartphone e os novos óculos inteligentes, como os que Meta projetou com Ray-Ban no ano passado. A AR não está apenas “fazendo um ótimo trabalho do ponto de vista de marca”, disse Mendelsohn, mas também impulsionando metas de funil inferior, como as vendas finais e outros resultados que as companhias precisam para mostrar que seu marketing está avançando.
Na terça-feira, 21, a Meta anunciou novas parcerias com grandes marcas, como a fabricante de guitarras Fender e a montadora Mini. A R/GA ajudou a projetar o Fender Stratoverse, lançado no Horizon Worlds. O mundo virtual da Fender é uma ilha em forma de guitarra. Para o CMO da companhia, Evan Jones, essa foi apenas a primeira incursão da empresa no metaverso. A ilha é pontilhada com palhetas de guitarra virtuais escondidas, criando uma caça ao tesouro colaborativa, onde os participantes pegam acordes para fazer música.
A R/GA tem sido uma das principais empresas criativas no trabalho de ajudar as marcas a desvendarem possibilidades no metaverso. A agência também trabalha com o Creative Shop da Meta. A big tech, por sua vez, está apoiando uma lista de criadores de VR que ajudam as marcas a projetarem suas exposições digitais. A Fender, por exemplo, trabalhou com Ashley Briley, Matt Torres e Sammy Nu da VRinReview, disse Meta em seu anúncio.Enquanto isso, Mini desenvolveu o MINIverse, um jogo virtual de kart. Os jogadores podem personalizar seus veículos Mini para corridas.
Tradução: Taís Farias
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