Microsoft está prestes a ter lucro com o LinkedIn
Rede social gerou receita de US$ 228 milhões para a companhia no ano passado
Microsoft está prestes a ter lucro com o LinkedIn
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Luiz Gustavo Pacete
31 de janeiro de 2017 - 9h13
Jeff Weiner, CEO do LinkedIn, Satya Nadella, presidente-executivo da Microsoft e Reid Hoffman, cofundador e presidente do conselho do LinkedIn
Quando pagou US$ 26,2 bilhões pelo LinkedIn, em junho do ano passado, a Microsoft tinha um objetivo claro: reforçar sua presença no mercado corporativo e passar a atuar na área de social. Na ocasião, a notícia do negócio chegou a gerar preocupação do mercado, a nota de risco da empresa foi elevada pela Moody´s que considerou o alto nível de endividamento que seria acarretado pela compra.
As preocupações dos investidores, no entanto, foram amenizadas na semana passada quando o valor de mercado da Microsoft atingiu US$ 500 bilhões pela primeira vez em dezessete anos. A empresa se beneficiou pelo comportamento de alta das ações negociadas em Wall Street afetadas pelo “efeito protecionista de Donald Trump.”
Apesar de não ser o responsável por essa valorização recorde, o LinkedIn trouxe uma receita de U$ 228 milhões para a Microsoft no ano passado. “A Microsoft ainda não teve lucro com a empresa em função dos custos com a compra, porém, isso deve acontecer ainda em 2017”, diz Marcelo Coutinho, coordenador do mestrado profissional em administração da FGV.
O que a Microsoft ganha com o Linkedin
Em relação ao valor de mercado da semana passada, a última vez que a empresa havia chegado a esse patamar foi em 2000, durante o auge da bolha da internet. Mesmo valorizada, a Microsoft está atrás da Apple e do Google em valor de mercado. Coutinho analisou o balanço de 2016 da empresa e destaca que apesar da queda de 5% na receita com hardware, o crescimento de software como serviço e armazenamento na nuvem são responsáveis por uma parcela crescente da receita.
“Esse crescimento também foi verificado em outras empresas que investem na nuvem, como a Amazon. A maior parte dos lucros da Amazon hoje vem de serviços, mais do que o lucro com a venda de coisas físicas”, observa Coutinho.
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