Netflix nega parceria com TV Cultura
Governador de São Paulo havia confirmado negociação de parceria para 30 produções audiovisuais em 2020
Governador de São Paulo havia confirmado negociação de parceria para 30 produções audiovisuais em 2020
Salvador Strano
22 de novembro de 2019 - 18h12
Cena da série Black Mirror, da Netflix, gravada em São Paulo (Crédito: Reprodução)
A Netflix negou ter interesse em realizar uma parceria de produção de conteúdo com a TV Cultura. Na quinta-feira, 22, o governador do estado de São Paulo, João Doria, afirmou manter negociações com a empresa de streaming envolvendo a contratação e locação de espaço da emissora pública. Durante coletiva a uma comitiva de imprensa que o acompanha nos Estados Unidos, o político afirmou que junto à plataforma seria possível viabilizar cerca de 30 conteúdos audiovisuais ainda em 2020.
A empresa, no entanto, divulgou uma nota afirmando que, “em reunião com o governador, nós reforçamos nosso compromisso de investir R$350 milhões em séries e filmes feitos no Brasil no próximo ano. Nós temos muitos parceiros no país e recebemos a proposta de parceria com a TV Cultura feita pelo Governador, mas não temos plano de trabalhar com eles neste momento”.
Doria está nos EUA para firmar parcerias comerciais com empresas de conteúdo e tecnologia.
Segundo o Estado de S. Paulo, um dos veículos que acompanha a comitiva, o governador reafirmou as negociações da plataforma em realizar uma parceria com a TV Cultura. Segundo ele a multinacional desmentiu o assunto por se tratar de uma empresa listada em bolsa, que tem restrições de compliance na divulgação de novos negócios sem comunicar oficialmente os acionistas.
Compartilhe
Veja também
Senacon notifica plataformas por promoção de cigarros eletrônicos
Youtube, Instagram, TikTok, Enjoei e Mercado Livre terão 48 horas para tirar do ar conteúdos relacionados à venda e promoção de cigarros eletrônicos e produtos derivados do tabaco
CEO da Neooh: exigências da Aena são naturais no setor
Participante da concorrência pela gestão e comercialização de ativos de mídia out-of-home da Aena, Leonardo Chebly atribui custos elevados ao valor da mídia em Congonhas