Parto transmitido ao vivo pela web vira mídia
Empresa responsável pela gravação e transmissão de partos em hospitais de São Paulo passa a vender espaço publicitário em vídeos
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Nathalie Ursini
9 de agosto de 2013 - 6h13
Paulo Gomes começa a visitar agências de publicidade com uma nova mídia em mãos: o parto. Pode soar estranho, a princípio, mas ele garante que há espaço para marcas e principalmente público para consumi-las. Há 22 anos a Publivideo Comunicações grava o momento do parto em alguns hospitais com quem tem convênio em São Paulo. Desde 2009 além de gravar, a Publivideo transmite ao vivo em streaming pelo site do hospital.
De acordo com Gomes, apenas na Unidade Itaim do Hospital São Luiz, a empresa faz a transmissão de 565 nascimentos em média por mês. “Em nossas pesquisas chegamos a números surpreendentes. Dos 565 partos transmitidos, temos uma média de 3.955 acessos por IP, sendo 7 pessoas por computador, resultando em uma média de público mensal de 27.685 telespectadores”, conta o diretor Gomes. Para ele, o espaço é perfeito para falar com esse target, já que quem está assistindo ao parto está totalmente focado no vídeo. “O problema de muitas mídias é que a atenção do público é dividida com outras coisas”, argumenta.
Há dois formatos de veiculação disponíveis. O comercial de 30 segundos é inserido no início do vídeo, já que os partos tem 10 minutos de atraso em média. “Quando um parto está marcado para tal horário sempre há atrasos, mas o sinal já é liberado para que quiser assistir. Enquanto não começa é normal passar um vídeo institucional do hospital. Agora vamos colocar filmes publicitários dentro desse espaço, como um intervalo comercial”, explica Gomes. Os filmes podem ser inseridos até duas vezes durante o mesmo parto. Já os banners são inseridos abaixo do vídeo e serão exibidos no mínimo 5 vezes durante um parto, que tem duração entre 12 e 30 minutos.
“O grande diferencial dessa mídia é que conta com o apelo emocional”, diz. A Publivideo destaca ainda pesquisas que comprovam que familiares à distância tem maior tendência a fazer compras online e solicitar que a entrega seja feita no endereço do bebê, e que os avós representam a maior audiência da transmissão.
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