Simulador de escravidão: Google tira app de loja após repercussão
Ministério da Igualdade Racial se manifestou sobre o caso; Google retirou app do ar e declarou que não permite discursos de ódio
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Bárbara Sacchitiello
24 de maio de 2023 - 18h34
Nesta quarta-feira, 24, um aplicativo disponível na loja do Google, Google Play, ganhou a atenção do público nas redes sociais e demandou pronunciamento por parte do Ministério de Igualdade Racial.
Com o nome de “Simulador de Escravidão”, o aplicativo, de propriedade da empresa Magnus Games, permitiria que seus usuários simulassem ser proprietários de escravos.
Tanto na própria loja do Google como nas redes sociais, foram diversas as críticas em relação à proposta racista do aplicativo.
No início da tarde desta quarta-feira, 24, o Ministério da Igualdade Racial publicou comunicado dizendo que, ao tomar conhecimento do caso, “entrou imediatamente em contato com a empresa de tecnologia [Google] para a construção conjunta de medidas que contribuam para um filtro eficiente para que discursos de ódio, intolerância e racismo não sejam disseminados com tanta facilidade e sem moderação em espaços virtuais.”
O comunicado do Ministério diz, ainda, que após a manifestação da pasta, o app foi retirado do ar.
Em posicionamento enviado à reportagem, o Google confirma que o aplicativo foi retirado do ar e diz que a empresa não permite apps que promovam violência ou incitem ódio.
Veja, na íntegra, o comunicado do Google:
“O aplicativo mencionado foi removido do Google Play. Temos um conjunto robusto de políticas que visam manter os usuários seguros e que devem ser seguidas por todos os desenvolvedores. Não permitimos apps que promovam violência ou incitem ódio contra indivíduos ou grupos com base em raça ou origem étnica, ou que retratem ou promovam violência gratuita ou outras atividades perigosas. Qualquer pessoa que acredite ter encontrado um aplicativo que esteja em desacordo com as nossas regras pode fazer uma denúncia. Quando identificamos uma violação de política, tomamos as ações devidas.”, diz o Google.
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