Para ser mais digital, Turner se reestrutura
Sob liderança de Antonio Barreto, programadora inicia ajustes para aumentar integração regional e ampliar interface com consumidores
Para ser mais digital, Turner se reestrutura
BuscarPara ser mais digital, Turner se reestrutura
BuscarSob liderança de Antonio Barreto, programadora inicia ajustes para aumentar integração regional e ampliar interface com consumidores
Igor Ribeiro
18 de julho de 2017 - 16h32
A Turner realizou uma reestruturação em suas equipes no Brasil. Comunicada nesta segunda-feira, 17, trata-se da terceira grande mudança que a programadora atravessa desde a saída de Gustavo Diament no comando da operação, e a primeira sob a liderança de Antonio Barreto.
A empresa cortou quase 5% de seu quadro de 550 colaboradores do Brasil, principalmente redundâncias em relação ao Esporte Interativo (EI) em áreas de comercial e marketing. Segundo Antonio, que assumiu há três meses como general manager da programadora para o País, “houve uma integração entre EI e Turner que acredito que tenha demorado, dado que compramos o canal há mais ou menos três anos”.
O executivo aponta que a aquisição do canal esportivo foi essencial para impulsionar uma área estratégica dentro da empresa, mas que os recursos não foram otimizados em sua totalidade, apesar da saída de Edgar Diniz, há pouco mais de um ano. “Quando você adquire um negócio assim é natural ter sobreposições e precisar racionalizar isso. Não há necessidade de ter duas áreas de opec ou de marketing, separadas”, explica Antonio.
Turner cria dashboard de branded content
As mudanças se alinham a proposições de Whit Richardson, promovido a presidente da Turner América Latina, em fevereiro, no lugar de Juan Carlos Urdaneta. Entre suas prioridades está tornar a operação mais integrada na região e mais digital. Para tal, Whit criou um comitê executivo do qual participam líderes da Turner de diversos mercados, incluindo Antonio Barreto. “É no digital que estamos vendo desafios para todas as empresas de mídia, desde impresso até televisão, com muitos correndo por fora entrando direto nas novas plataformas”, afirma o executivo brasileiro. Ele diz que o crescimento de mídias sociais e de serviços OTT colocam em questionamento o papel dos meios tradicionais e que isso deve estimular transformações.
Nesse processo, “esporte é fundamental e a agressividade em produtos digitais também, sem abrir mão do broadcasting, mas sabendo com quem está falando, tendo uma conversa permanente com o consumidor, trazendo ele pra dentro da Turner”, complementa Antonio. Diversas possibilidades estão em vista, segundo o general manager, para a implementação dessas mudanças. O aumento de intercâmbio de produções latinas e de coproduções locais estão entre eles, assim como a disputa de mais direitos esportivos – o EI detém a Champions League para TV paga até ano que vem e tem contrato com diversos times da Série A do Campeonato Brasileiro a partir de 2019. O desenvolvimento de aplicativos de conteúdo sob demanda das diversas marcas da programadora também estão no horizonte.
Compartilhe
Veja também
Com Mercado Pago, Record chega a 7 cotas no Brasileirão
Banco digital integra o time de patrocinadores das transmissões na emissora, que já conta com Magalu, Grupo Heineken, Sportingbet, EstrelaBet, General Motors e Burger King
Quais impactos a regulamentação de IA no Brasil terá na publicidade?
Medida aprovada pelo Senado e que segue para a Câmara dos Deputados promete transformar a indústria de comunicação e publicidade no Brasil