Telcos miram gap de conexão e avanço acelerado do 5G
Dados da GSMA indicam que 58% da população global estava usando internet móvel ao final de 2023, mas três bilhões de pessoas ainda vivem sem acesso aos serviços
Dados da GSMA indicam que 58% da população global estava usando internet móvel ao final de 2023, mas três bilhões de pessoas ainda vivem sem acesso aos serviços
Fernando Murad
26 de fevereiro de 2024 - 13h38
Dados do mais recente report sobre economia móvel da GSMA, organizadora do Mobile World Congress (MWC), indicam que 58% da população global, ou seja, 4,7 bilhões de pessoas, estavam usando conexão de internet móvel ao final de 2023.
O número representa um avanço de 2,1 bilhões de pessoas desde 2015. No entanto, o relatório indica que há três bilhões de pessoas vivendo em áreas cobertas por redes móveis, mas que não têm acesso aos serviços. Acessibilidade, letramento e habilidades digitais são as principais barreiras para diminuir o gap.
O avanço da inclusão digital é considerado fundamental para prover aplicações de melhora de vida para além da comunicação, como finanças digitais, saúde e energia limpa. Tecnologias e serviços móveis responderam por 5,4% do Produto Interno Bruto (PIB) global em 2023. O impacto foi da ordem de US$ 5,7 trilhões de valor econômico agregado, suportando cerca de 35 milhões de empregos, de acordo com a GSMA.
Um total de 5,6 bilhões de pessoas eram assinantes de serviços móveis ao final de 2023, o que representa 69% da população global. O número representa crescimento de 1,6 bilhão de assinantes desde 2015. Desse total, 1,6 bilhão de conexões eram 5G. A estimativa da GSMA é de que até 2030 o número de conexões 5G salte para 5,5 bilhões.
No entanto, desafios como acessibilidade e disponibilidade do espectro em mercados emergentes manterão a rede 4G como tecnologia dominante em muitos países no período até 2030.
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