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Inovação versus medo

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Opinião

Inovação versus medo

Qual é o espaço real para a ousadia e a experimentação em sua marca ou de seus clientes na disputa por investimentos travada com o dominante território ocupado pela zona de conforto?


11 de março de 2019 - 13h51

 

SXSW 2019 (crédito: newrevmedia)

Maior festival de inovação do mundo para os mercados de comunicação e marketing, o South by Southwest (SXSW) começou oficialmente sua 33a edição na sexta-feira, 8, e segue até o próximo domingo, 17. Nesses dez dias, devem passar por Austin mais de 75 mil participantes, entre os quais 1,6 mil brasileiros, novo recorde de inscritos do País — termômetro importante para medir o nível de interesse nacional.

Embora seja realizado há mais de 30 anos, o SXSW mudou muito desde a primeira edição, em 1987 — menos rebeldia, mais tecnologia. Para muitos executivos de marketing, profissionais de mídia, de agências e de produtoras, tornou-se a principal “semana de inspiração” do ano.

O SXSW é também o destino internacional de maior atenção para o projeto 100 Dias de Inovação, uma novidade no calendário de 2019 de Meio & Mensagem, que já passou pelo Consumer Electronics Show (CES), em janeiro, e pelo Mobile World Congress (MWC), em fevereiro, e será encerrado no mês que vem na Rio Creative Conference (Rio2C). Para a tarefa de extrair informações, novidades e tendências de interesse para a indústria de comunicação, marketing e mídia dos cerca de cinco mil palestrantes, expositores e ativações paralelas, está em Austin desde a semana passada um grupo de jornalistas já familiarizados com o festival: Jonas Furtado, Luiz Gustavo Pacete, Isabella Lessa, Karina Balan Julio e Isaque Criscuolo, além do diretor da M&M Consulting, Pyr Marcondes, um veterano em Austin, em sua oitava participação.

Para o Meio & Mensagem, o investimento na cobertura do SXSW e o aumento de espaço em todas as nossas plataformas foi, nos últimos anos, um respiro de inovação que contaminou todo o nosso trabalho nos demais eventos internacionais e nacionais, e influenciou até mesmo a pauta diária que movimenta a redação. A experiência em Austin nos ensinou a todos, não só à equipe que participa in loco, o valor de doses de inquietude, alimento fundamental para a economia criativa, que é, afinal de contas, onde deveriam estar inseridos todos os negócios desses mercados.

A partir dessa transformação que vivenciamos, me parece importante que os profissionais brasileiros que acompanham o SXSW nesses dez dias se perguntem em algum momento: qual é o espaço real para a ousadia e a experimentação em minha marca ou de meus clientes na disputa por investimentos travada com o dominante território ocupado pela zona de conforto? Certamente, essa não é uma equação simples, ainda mais no cenário polarizado de desconfiança, medo e insegurança que afeta a sociedade brasileira — e boa parte do mundo.

Uma das reportagens dos enviados especiais cita bons exemplos de companhias líderes como Coca-Cola, Itaú, Globo e Nestlé. Além disso, descrevem o “clima de inovação” de Austin, que não se restringe a esta época do ano — a cidade tem o maior índice de startups per capita dos Estados Unidos. Por compreender e retratar a essência desse clima, a cobertura de Meio & Mensagem é a melhor e mais ampla da imprensa brasileira. Para manter a pluralidade de pensamento e a inclusão colaborativa características do SXSW, conta com o imprescindível auxílio de mais de 80 profissionais, cujos posts estão sendo publicados no site especial, e com informações multiplataformas que contemplam lives no nosso canal do YouTube, notícias em real time no Twitter, principais destaques e vídeos diários no Facebook, bastidores no stories do Instagram e participação aberta à interação dos leitores nas redes sociais, por meio da hashtag #SXSWnoMM. Além disso, as ideias que sopram de Austin serão destaque não somente nas próximas edições semanais, mas nos trarão insights e provocarão debates que influenciarão toda a pauta futura de Meio & Mensagem.

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