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Opinião

O futuro das experiências de marca

A imersão digital completa é o presente e futuro para ações de experimentação de marcas


21 de dezembro de 2022 - 6h00

A ânsia dos Millenials (e até dos Boomers) em encontrar a solução definitiva para problemas como o Metaverso, talvez tenha dado erroneamente a impressão de que plataformas digitais totalmente imersivas não são uma moda que veio para ficar (Crédito: Shutterstock)

Na história da sociedade moderna, o principal papel da tecnologia é oferecer soluções que facilitem nossa vida. Quando uma tecnologia nova é implementada e incorporada, existe a expectativa de que ela sirva de solução para um problema. Ou seja, que ela seja capaz de agilizar ou sanar uma dor – seja coletiva ou específica.

E essa expectativa tem sido aplicada já há algum tempo ao Metaverso. Talvez seja menos intuitivo para um Millenial, mas para nativos digitais como os GenZ, o Metaverso é apenas mais uma forma de se conectar, dentre tantas outras formas já existentes, como as redes sociais. E justamente por isso, a Geração Z é o grande público no Metaverso.

Explorar estes universos – como Roblox, Fortnite e, mais recentemente, a Decentraland – é uma maneira de se conectar e aproximar desta audiência que será também a próxima geração massiva de consumidores.

E é isso o que Metaverso possibilita desde este exato momento: a troca de ideias com pessoas que nasceram dentro de um contexto em que smartphones já existiam. A possibilidade de ouvi-los. Pois esta é uma característica latente destes indivíduos. A expressão. O que eles estão manifestando? O que querem nos mostrar? Qual tipo de conteúdo as marcas devem produzir para desenvolver um relacionamento duradouro e colaborativo com eles?

Apesar das recentes discussões sobre usuários de plataformas específicas, um estudo publicado pela rede social LinkedIn aponta que as diversas plataformas do Metaverso contam atualmente com uma audiência ativa de 400 milhões de usuários mensais. O mundo que será criado pela próxima geração, definitivamente, não terá mais barreiras que distinguem o virtual do real. Em outras palavras, há muita oportunidade para construir junto.

Se uma empresa precisa conversar e se conectar, com o público jovem, prospectar potenciais consumidores, tanto no presente quanto no futuro, dialogando com novos influenciadores, é imprescindível que esteja no Metaverso desde agora. Por que não aproveitar esse momento para arriscar ideias ousadas? Fugir do convencional e ouvir um pouco mais o que estes jovens interlocutores têm a dizer?

A ânsia dos Millenials (e até dos Boomers) em encontrar a solução definitiva para problemas como o Metaverso, talvez tenha dado erroneamente a impressão de que plataformas digitais totalmente imersivas não são uma moda que veio para ficar.

Mas nós acreditamos que sim, o Metaverso é uma aposta concreta de conexão com jovens consumidores. Por isso estamos investindo em ações que abrangem toda a América Latina, como a nossa influenciadora digital, a SAM – que é também a representação em forma de avatar da essência da marca; nossa ilha no Fornite, a Samsung Smart City, onde apostamos que a conexão com nossos consumidores seja feita por meio da gamificação; e, mais recentemente, a House of SAM, no Decentraland – um hub de experimentação de marca e eventos.

O engajamento orgânico com a sociedade será, cada vez mais, parte fundamental no processo de consolidação das estratégias de comunicação e marketing das grandes marcas. Buscar entender onde estão buscando valor, suprindo necessidades e desejos.

Ocupar os espaços plurais onde o núcleo do seu público se forma é parte de um trabalho de mapeamento imprescindível do qual qualquer estratégia de marketing hoje não pode abrir mão. Imersões digitais são o presente e o futuro. E o Metaverso é uma camada, em desenvolvimento, dentro deste ecossistema.

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