Otimismo e presença, as palavras da vez para a Black Friday 2023
A certeza do bom negócio depende de relações mais reais entre consumidor e marca
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Otimismo e presença são as palavras da vez para a Black Friday de 2023.
Este é o ano com o maior índice de confiança do consumidor desde 2019 e, após todos os eventos dos últimos anos, os consumidores finalmente declaram que querem “recuperar o tempo perdido” e investir na Black Friday – com conhecimento prévio sobre as ofertas, 76% estão mais atentos aos preços e 72% pesquisando mais antes de uma compra.
Se de um lado temos um apetite maior do consumidor, do outro vemos o varejo motivado (afinal, este é o momento de vender). Já se observa a antecipação de ofertas e o compromisso com redução real dos preços, o que influencia diretamente na decisão de compra: preço, e condições de entrega, são responsáveis por incentivar a compra de 3 em cada 4 consumidores.
Mas a recuperação dos níveis de confiança em 2023 não significa que o perfil do consumidor é o mesmo. Em 2023, ele está muito mais maduro, em busca da ultra conveniência, consequência do avanço do comércio digital, e sem tempo para grandes complicações na hora da compra ou prazos longos para a entrega dos produtos adquiridos O frete gratuito e rápido virou commodity.
Quanto maior o ticket médio da aquisição, maior será o tempo de pesquisa – que, aliás, mostra como a omnicanalidade veio para ficar. 41% dos consumidores pesquisam online e compram em loja física, 35% pesquisam em loja física e compram online e 37% pesquisam online e compram em loja física. Ou seja: o consumidor, que vai comparar características, marcas, modelos e, principalmente, onde comprar, faz cada vez menos diferenciação entre os ambientes digitais e físicos.
É preciso ter estratégias de omnicanalidade que levem em conta que os canais de pesquisa no digital são mais amplos, passando pelas ferramentas de busca, redes sociais, sites, aplicativos e até influenciadores.
O que vai garantir a certeza de um bom negócio nesta Black Friday é a presença.
Agências, marcas e varejistas devem estar em contato com o consumidor em toda a sua jornada de compra. É fundamental posicionar as soluções não apenas na guerra do preço, mas, principalmente, no acolhimento do usuário ao longo de toda a sua jornada de pesquisa e resposta de suas dúvidas.
Isso só será possível despertando gatilhos de oportunidade e/ou conveniência e entregando mensagens específicas para cada cliente. Uma pessoa pode ser “muitas coisas” ao longo do seu dia e é papel dos estrategistas e operadores de mídia aplicar a mensagem correta no momento certo.
É importante lembrar que a compra não é o momento final da jornada. Para muitos, é o começo. 72% dos consumidores se tornam leais a uma marca após a primeira compra, e 41% pesquisam sobre a marca após adquirirem um produto, principalmente os atributos mais importantes. A presença no pós-compra é que pode levar à fidelização e transformar um consumidor em advogado de marca. Sim, aquisição é o primeiro passo, mas é preciso olhar para o relacionamento com o cliente e sua experiência como um todo.
Com um consumidor mais experiente e que aprendeu, mais do que nunca, a se preparar para a Black Friday, não há mais espaço – e nem tolerância – para a “metade do dobro”. Os itens desejados são monitorados meses antes da data, e qualquer oscilação nos preços é percebida rapidamente, o que pode determinar na decisão de onde comprar.
Facilitar o processo de compra do consumidor, apresentando soluções para os problemas dos usuários mais do que produtos, tornará a relação entre marca e consumidor muito mais real, próxima e lucrativa, tanto para o negócio, quanto para o cliente.
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