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Blog do Pyr

Ogilvy quer ser a primeira agência no espaço

A Ogilvy/USA já deu o primeiro passo e quer ser a primeira agência a criar marketing para o "new space", que é como se chama a nova corrida espacial já iniciada e na qual marcas podem, sim, ter um papel relevante a interpretar.


16 de setembro de 2019 - 8h07

Eu sei que você deve estar pensando que os caras da Ogilvy viajaram nessa. Literalmente. Só que não.

Explico para o astronauta desavisado que todos nós estamos hoje envolvidos, direta e ou indiretamente, na nova corrida espacial que se iniciou de alguns anos para cá e se acelerou com a entrada dos grande bilionários das colunas sociais do momento, como Jeff Bezos, Elon Musk e Richard Branson.

Ela se chama NewSpace. Se liga nesse nome e leia o que puder sobre esse novo conceito.

Esses caras são a ponta do foguete. Mas há muitas outras coisas no espaço, além de seus megalomaníacos (mas em execução) projetos moon shot.

Dezenas de países e centenas e centenas de empresas estão hoje conectadas em projetos de envio ao espaço de satélites, sondas, equipamentos, centros de pesquisa, experimentos, e até gente, em busca de inovação, desenvolvimento de novos produtos e criação de soluções de mercado fora da caixa. Fora da gravidade, melhor seria dizer.

Ficou muito mais barato hoje fazer todas essas coisas e projetos cooperados estão dando vazão a eterna vocação do Homem de voar. E conquistar o espaço.

Sem o espaço, estaríamos pouco longe das cavernas

Você não deve estar ligado, mas praticamente tudo que temos hoje em nosso dia a dia, nas áreas da medicina, alimentação e agricultura, geolocalização, telecom, comunicação, pesquisas sobre energia e mineração, entre um monte de outras atividades e conquistas, só existem porque tivemos as várias missões espaciais que conhecemos.

Normalmente não ligamos uma coisa a outra, mas só para falar em ligar, seu celular não existira se não tivéssemos feitos as viagens espaciais que fizemos. Nem seu GPS. Nem a Internet. E o que seria o mundo hoje sem a Internet? Sacou?

Bom, mais e mais empresas sacaram e estão dando seus pulinhos no espaço, agora com objetivos de mercado bastante concretos.

Parte dos investimentos que seriam feitos por elas em Pesquisa & Desenvolvimento de produtos aqui na velha terrinha, estão já sendo feitos em projetos no espaço. Sem brincadeira com o trocadilho, não é mais rocket science.

A Ogilvy, espertamente, está desenvolvendo seus primeiros experimentos de apoio a empresas que estão viajando nessa mandioca e colocando projetos reais no espaço.

Dá uma olhada mais abaixo na matéria do Adweek sobre o assunto.

Marcas e empresas brasileiras também podem voar: Missão Garatéa a caminho

Voltarei ao tema, até porque o Brasil tem também, e você não sabia, um projeto em que empresas e marcas podem participar, chamado Missão Garatéa, do nosso astro cientista Lucas Fonseca.

Vou dar um spoiler aqui, mas veja um pouco do descritivo do Garatéa.

“A Airvantis é uma start-up brasileira inserida dentro da nova economia espacial, conhecida como NewSpace. Sua atuação visa garantir a participação brasileira na atividade econômica espacial internacional, onde já estão engajadas mais de 70 nações, além de milhares de instituições de ensino e pesquisa, e empresas da iniciativa privada.

Neste contexto, a Airvantis idealizou em 2016 a Missão Garatéa, um conjunto de atividades espaciais no Brasil que tem como principal meta o pouso da primeira sonda brasileira na Lua em 2021.”

Wow! Voe conosco nessa.

(*) A foto que ilustra este post é tudo do que NÃO estamos falando aqui. Coloquei só porque é bonita e para chamar sua atenção. E porque corresponde ao senso comum. Mas não isso o NewSpace. 

How Ogilvy Plans to Become the First Ad Agency in Outer Space

A new subway print campaign resulting from Ogilvy’s pro-bono partnership with NYSA Ogilvy “Most companies are outer space companies. They just don’t know it yet.”

That’s how Ogilvy & Mather New York account director Ben Levine explains his agency’s newfound fascination with all things happening beyond our own fragile atmosphere.

It’s not just Elon Musk trying to colonize Mars: more businesses will soon enter the space space, and Ogilvy wants to help them get there as quickly as possible … if not quite faster than the speed of sound. Earlier this year, Ogilvy worldwide CEO and chairman John Seifert laid out his vision of the organization’s “next chapter” amid a series of restructuring announcements. Levine and his team saw this as a call to explore employees’ passions and “go after a type of client that we normally wouldn’t in a growing industry.”

As Levine explains it, the space race started in an internal Slack group “filled with cosmic GIFs and puns” that became “a groundswell” when employees from New York, Kuala Lumpur, Belgium and Brazil began sharing links and ideas for pet projects. “The idea that we are going to be sending people into space and living there provides great fodder for creative work and makes us think differently,” Levine said. “It’s not just beneficial to the people we now work with but also to many potential clients.” So Ogilvy sees this sort of effort not just as a community exercise but as a future source for new business.

Levine and his fellow space enthusiasts later attended a conference where they met the founders of the New York Space Alliance, which describes itself as “a public benefit corporation empowering entrepreneurs in the global space economy.” Ogilvy then developed a pro-bono partnership with NYSA, developing a new visual identity, online presence and subway print campaign (see above) for the “astropreneurship” organization.

It will also be working with businesses in the group’s accelerator program. “The catalyst for this was the worldwide leadership meeting in April,” Seifert told Adweek in describing an event that included 40 leaders from Ogilvy offices around the world, along with several young and promising staffers. “One exercise was to really step back and ask ourselves: what would motivate next generation leaders in the company … to be a vital part of Ogilvy’s next chapter?”

As Seifert tells it, consensus held that younger employees wanted to work on projects “with the purpose of making brands matter in the world, but also projects you would find irresistible, whether paid or not.”

He compared this approach to Google’s famous (and now former) “20 percent rule” that allowed employees to spend the equivalent of one day each week on passion projects. He also argued that it will help Ogilvy staff break from a longstanding, all-consuming focus on new business pitches and CPG clients, adding, “Traditional models are getting killed right now.” Today, for example, the agency will open its New York office to a lineup of NYSA space enthusiasts for an evening panel discussion regarding the “new space economy” and its ability to address some of mankind’s most pressing problems. “There can be no bigger challenge than branding space,” said Seifert, predicting that the combination of entrepreneurs, tech companies and more familiar businesses gradually moving into this new, still theoretical economy will influence Ogilvy’s portfolio in the years to come. “Based on our early investment, [clients] seem to recognize that great narratives and storytelling to make the science and tech understandable … require the tried and true skills of communicators,” Seifert explained.

Or, as Levine put it, “Outer space is the literal final frontier of marketing communications.”

 

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