Assinar
Meio e Mensagem – Marketing, Mídia e Comunicação

Sobre a IBM (*)

Buscar
LAS VEGAS, NV - JANUARY 06:  An IBM logo is shown on stage during a keynote address by IBM Chairman, President and CEO Ginni Rometty at CES 2016 at The Venetian Las Vegas on January 6, 2016 in Las Vegas, Nevada. CES, the world's largest annual consumer technology trade show, runs through January 9 and is expected to feature 3,600 exhibitors showing off their latest products and services to more than 150,000 attendees.  (Photo by Ethan Miller/Getty Images)
Publicidade

Blog do Pyr

Sobre a IBM (*)

A transformação permanente é a única forma de sobrevivência no novo mundo digital. Não é contratar um novo cara para o digital. Não é sequer criar um departamento, um puxadinho, digital. É fazer como fez e está fazendo a IBM. De verdade. Top-down e bottom-up.


21 de novembro de 2017 - 7h00

 

A IBM está esta semana nas páginas amarelas da Veja e na entrevista principal do jornal Meio & Mensagem.

Vou usar essas duas aparições como gancho para uma reflexão.

Antes de ler, no entanto, veja o disclaimer no final deste texto, assim você não lê com viés o que quero dividir com você.

Isso feito, vamos lá.

IBM quer dizer International Business Machines. Máquinas internacionais para negócios. A empresa nasceu para TI, antes de existir TI.

Teve origem a partir de várias companhias que foram se aglutinando desde o final do século XIX, mas foi sob o comando de Thomas J. Watson, um cara voltado prioritariamente para o interesse do consumidor/usuário final, que assumiu a direção geral da companhia em 1914, que ela assumiu a feição que tem até hoje.

Consolidou-se como a Big Blue, a maior companhia fabricante de computadores e mainframes da história.

Na década de 1980, tomou duas piabas históricas: uma da Apple, que criou o primeiro computador pessoal, o Macintosh, começando ali a enterrar de vez os mainframes; e outra da Microsoft com o Windows, um software com interface gráfica e programas utilitários para gestão da vida das pessoas, deixando as máquinas em segundo escalão de importância.

Recobrou-se da porrada para se transformar numa empresa de serviços de tecnologia – voltando talvez um pouco a sua origem – conquistou o povo de TI e, mais recentemente, consolidou a criação de sua maior conquista em décadas, o Watson, o mais avançado projeto de Inteligência Artificial já em uso no mercado que se conhece.

Em sua entrevista a Veja, sem entrar no detalhe das piabas, Ginni Rometty, CEO da companhia, diz que foi exatamente a capacidade de seguir inovando e de se adaptar às novas formas da sociedade realizar negócios, o segredo do sucesso da companhia. Uma máquina internacional de negócios. Não era isso no início?

Ginni alerta ainda que a empresa está se preparando para o novo salto da nova era tecnológica. Ora, quem tem o Watson tem, certamente, um valioso e poderoso diferencial competitivo para a era da inteligência artificial.

A essas constatações, queria acrescentar uma outra, a partir da entrevista concedida ao repórter Luiz Gustavo Pacete, de Meio & Mensagem, por Michelle Peluso, CMO da IBM. Em minha opinião, a melhor frase da moça na conversa é que a próxima geração (de pessoas e de negócios) não é mais uma geração que vê a disrupção como um desafio, mas como parte integrante do processo de gestão e de se fazer as coisas no mundo corporativo.

Bom, enfim, chegamos a minha reflexão.

A transformação permanente é a única forma de sobrevivência no novo mundo digital. Não é contratar um novo cara para o digital. Não é sequer criar um departamento, um puxadinho, digital. É fazer como fez e está fazendo a IBM. De verdade. Top-down e bottom-up. É a tal Transformação Digital assumida integralmente pelas companhias.

Para os que acham que esse é um desafio grande demais, nada como olhar para a história da IBM. Empresa pequena, ela? Não, né? Empresa nascida na era digital? Não, né? Empresa sem cultura e legados históricos anteriores? Não, né?

Então, mãos à obra. Nenhuma empresa, de nenhum tamanho, de nenhum setor, escapará dessas transformações permanentes de agora em diante. Falei em dissolver outro dia. Sigo falando. Agora, com um business case exemplar e concreto, estampado amplamente na imprensa brasileira esta semana.

(*) A M&M Consulting, operação que coordeno aqui dentro do Grupo Meio & Mensagem, é responsável pela produção e manutenção do projeto Innovation Insider, um site de inovação para marketing que tem já dois anos de vida, para a IBM. A companhia, portanto, é minha cliente. Por conta disso, você dá o desconto que quiser ao que leu aí acima.

(*) Para conhecer a fabulosa história de 100 anos da IBM no Brasil acesse este link, com 10 vídeos compilados e editados por Mauro Segura, Diretor de Marketing da companhia no Brasil.

Publicidade

Compartilhe

Veja também