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Automação de Marketing

Tecnologias disruptivas sempre existiram. A diferença é que agora elas nascem com muito mais frequência do que antes


14 de junho de 2016 - 8h00

Mitikazu Lisboa

Tecnologias disruptivas sempre existiram. A diferença é que agora elas nascem com muito mais frequência do que antes. A velocidade em que surgia uma tecnologia que realmente mudava o jeito de se fazer as coisas, como a imprensa substituindo o manuscrito ou o computador substituindo as máquinas de escrever, era muito menor do que nos dias de hoje. Quase diariamente ficamos conhecendo novidades como Waze ou Netflix, que mudam totalmente o paradigma existente.

Apesar da enorme força e vantagens óbvias dessas tecnologias, a adoção das mesmas sempre enfrenta resistência. O objetivo desse artigo é acelerar um pouco o processo de disruptura no jeito de se fazer marketing no Brasil, mostrando um pouco dos benefícios de deixar a tecnologia potencializar tudo (sim, tudo) que se faz em matéria de comunicação.

O conceito de automação de marketing não é novo, mas muitas vezes é erroneamente associado a um sistema de e-mails automáticos ou uso de uma ou outra plataforma digital, que, apesar de fazerem parte, são apenas passos de um todo muito maior.

Automação de marketing é você substituir a ação humana por a de um sistema em que o mesmo consegue mais eficiência dentro do processo de comunicação com o seu consumidor. Isso, com certeza, não está limitado aos envios de e-mail.

Hoje, já existem plataformas digitais para automatização de campanhas, programas de fidelidade, Member-get-Member, rastreamento de resultados de campanha. Além de testes AB de comunicação, produção de conteúdo, social listening, gestão de conteúdo criado por usuários e, muito provavelmente, qualquer outra atividade de marketing que você consiga pensar. Além disso, por mais incrível que pareça, elas normalmente são bem melhores que pessoas em suas respectivas áreas.

Atividades que antes eram impensáveis, pois seria loucura se tentássemos fazê-las por meio de uma equipe de pessoas, já estão revolucionando a maneira como se aloca verbas de mídia em vários lugares do mundo. As plataformas digitais preditivas constituem um bom exemplo. Elas já conseguem entregar comunicação segmentada no ponto-de-venda, analisando a tendência de comportamento de compras de um determinado consumidor, baseado no percurso que ele faz dentro de uma loja. Nesse caso, ainda ajudam a mensagem em tempo real para conseguir a melhor taxa de conversão de impactos em compras possível.

Tudo isso sem falar nos enormes avanços em inteligência artificial, que já conseguiu superar a mente humana em diversas áreas. Olhando para o marketing, por exemplo, já temos algoritmos que conseguem saber exatamente qual imagem ou texto colocar em um anúncio para ter a melhor taxa de cliques qualificada possível. Essa oportunidade existe porque essa criação não vem de um único insight do criativo, mas, sim, da análise de padrão de comportamento de milhões de consumidores na web.

A melhor parte é que, como a maioria das tecnologias digitais disruptivas, automatizar o jeito da sua marca se comunicar com seus consumidores é mais rápido, eficiente e barato do que o modelo tradicional. As únicas empresas que têm a perder são aquelas resistentes à inovação ou aqueles que, em tempos de Uber, preferirem ser taxistas.

*Mitikazu Lisboa é CEO é sócio-proprietário da Hive Digital Media.

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