E-commerce brasileiro cresce 24% no primeiro semestre; destaque para ?Moda e Acessórios?

21 de agosto de 2013 - 1h53

A E-bit, empresa especializada em informações do comércio eletrônico, apresentou nesta quarta-feira, 21, em São Paulo, a 28ª edição do relatório WebShoppers. A pesquisa confirma que o setor alcançou o faturamento de R$ 12,74 bilhões no primeiro semestre de 2013, um crescimento de 24% em relação ao mesmo período do ano passado. O tíquete médio das compras online cresceu 4%, ficando em R$ 359,49. A previsão é fechar 2013 com faturamento de R$ 28 bilhões, o que representa crescimento de 25% em relação ao ano passado.

A categoria ‘Moda & Acessórios’ alcançou pela primeira o topo do ranking das mais vendidas no setor com 13,7%. Na sequência ficou ‘Eletrodomésticos’ com 12,3%, seguida por ‘Cosméticos e Perfumaria / Cuidados Pessoais / Saúde’ com 12,2%. ‘Informática’ com 9% e ‘Livros / Assinaturas e Revistas’ em quinto lugar com 8,9%.

“A categoria ‘Moda & Acessórios’ alcançou a liderança por investimentos fortes no meio online. Vimos nascendo e crescendo durante o ano empresas como Netshoes e Dafiti, assim como a consolidação de blogueiras no mercado”, diz Pedro Guasti, diretor geral da E-bit. Ele explica que outro fator preponderante para o sucesso da categoria líder foi que os internautas passaram a confiar em comprar roupas e calçados pela internet nos últimos meses.

Novos e-consumidores
A E-bit revelou que 3,98 milhões de pessoas fizeram a sua primeira compra online na primeira metade do ano. A maior parte desse público é feminina (55%), na faixa etária dos 25 aos 49 anos – 67%. Pessoas com ensino fundamental e médio é maioria (46%). “Até o final do ano mais 4,9 milhões de pessoas devem começar a consumir pela internet, somando um total de 51 milhões de compradores online. Antes os consumidores testavam sua primeira compra com livro e CD. Já hoje em muitos casos a primeira compra é de geladeira, por exemplo. Atualmente o consumidor está municiado de informação”, define Guasti.

Decisão de compra
Entre os fatores que levam o consumidor a comprar via internet, o frete está entre os mais relevantes. A E-bit indica que 58% das pessoas comprariam mais pela internet se houvesse mais disponibilidade de entrega gratuita. “Outro fator que chamou nossa atenção no estudo foi à importância das redes sociais. Em junho do ano passado 3,44% das pessoas foram motivadas a comprar algo ao ser atingido por uma campanha na rede social. Já este ano os números chegam a 5,63 por cento”, confirma o diretor geral da E-bit.