Assinar

Startup de Curitiba cria rede social que permite troca de tempo

Buscar
Meio e Mensagem – Marketing, Mídia e Comunicação

Startup de Curitiba cria rede social que permite troca de tempo

Buscar
Publicidade

Notícias

Startup de Curitiba cria rede social que permite troca de tempo

Uma das idealizadoras do projeto, Lorrana Scarpioni conta como surgiu a ideia de utilizar o tempo como moeda; serviço já é utilizado em mais de 50 países


5 de fevereiro de 2014 - 8h17

POR ISABELLA LESSA
ilessa@grupomm.com.br

Muitas vezes, gastamos nosso tempo online em atividades pouco produtivas. Minutos vendo inutilidades nas redes sociais poderiam ser dedicados a aprender algo, como tocar violão, dançar ou cozinhar melhor. Essa é proposta da Bliive, rede social que, em vez de funcionar como um espaço para compartilhamentos virtuais, encoraja as pessoas a ensinarem habilidades umas às outras por meio da troca de tempo.

Por exemplo, você domina o inglês e quer muito aprender a fazer tricô. Então, você oferece a alguém uma hora daquilo que sabe fazer melhor e, em troca, ganha TimeMoney para buscar a habilidade que sempre quis aprimorar.

O conceito da troca de tempo vem sido aplicado desde a década de 1980, segundo Lorrana Scarpioni, CEO e cofundadora da Bliive. Depois de assistir a dois documentários, o Us Now, sobre colaboração online e The Money Fix, sobre economia criativa, a empreendedora teve a ideia de unir o banco de tempo à internet, em 2012. “Comecei a ver que o dinheiro pode ser mais saudável e pensei em trazer a troca de tempo, que já existia, para o ambiente virtual”, afirma.

Quando foi lançada, em agosto de 2013, a empresa contava apenas com Lorrana, dois designers e um programador. Desde então, a plataforma vem sendo utilizado por cerca de 12,648 pessoas de 51 países diferentes, o que resultou em mais de 21 mil horas oferecidas. “Foi mais boca a boca e apresentamos o projeto para blogs internacionais”, diz Lorrana.

O Bliive é gratuito para todos os usuários e não trabalha com anúncios publicitários. A plataforma tem parcerias com ONGs que precisam de voluntários, o que possibilita aos usuários a troca de voluntariados por experiências no site.

A iniciativa também tem um viés corporativo. Empresas que queiram incentivar a troca de tempo entre seus funcionários podem contratar o serviço. “Isso estimula a integração entre os funcionários e é um jeito de a empresa economizar com capacitação”, observa Lorrana.

No momento, a empreendedora adianta que a empresa está finalizando investimento com um brasileiro. Outros investimentos, parcerias com pontos de troca e a criação de um aplicativo mobile também estão nos planos da Bliive em 2014.

Em seu curto tempo devida, a startup já conseguiu ir longe. “O que mais nos motiva é ver as pessoas se conhecendo e trocando experiências, sem precisar utilizar dinheiro”, finaliza Lorrana.

Saiba mais sobre como o Bliive funciona:
 

Publicidade

Compartilhe

Veja também