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Carrefour usa IA para personalizar a experiência do consumidor

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Carrefour usa IA para personalizar a experiência do consumidor

Com foco em IA e dados, varejistas apostam em hiperpersonalização e eficiência operacional

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9 de junho de 2025 - 6h03

O setor varejista alimentar tem passado por mudança tecnológica e o Carrefour entendeu bem isso (Crédito: Divulgação)

A transformação digital já atingiu a maior parte dos setores industriais no Brasil e no mundo, inclusive o varejo. O Carrefour é exemplo disso no País.

Dessa forma, esse movimento exponencial tem redefinido a indústria sob duas principais perspectivas: a operacional e a do consumidor.

Isso, de fato, mudou a lógica do varejo e muitas empresas do setor se adaptam rapidamente para acompanhar as mudanças e se manterem competitivas.

Carrefour e modernização do varejo

O Grupo Carrefour, por exemplo, é um dos nomes mais tradicionais do setor no Brasil.

Presente no País desde 1975, a empresa lidera a modernização do varejo e mostra que é possível evoluir sem abrir mão de sua identidade.

Um dos principais investimentos do grupo está no uso de inteligência artificial (IA) para aprimorar a experiência do cliente e otimizar os processos de abastecimento das lojas.

Hiperpersonalização no Carrefour

A personalização da experiência se destaca como tendência, com o impulso de público que valoriza conexões mais autênticas com as marcas e os produtos que consome.

Diante disso, o Carrefour passou a utilizar sistemas de recomendação personalizados para oferecer ofertas mais relevantes ao consumidor.

Júlio Alves, diretor sênior de excelência operacional e farmácias de Carrefour Varejo e Sam’s Club, afirma que os resultados já são visíveis.

A satisfação dos clientes aumentou consideravelmente, assim como as vendas.

A utilização de dados e IA permite que a empresa compreenda o comportamento de compra do consumidor e atenda às necessidades de maneira rápida e eficiente.

Alves ainda garante que os dados utilizados para essa hiperpersonalização não ferem os direitos de privacidade do cliente.

“O Carrefour busca garantir transparência no uso dos dados, informando claramente aos clientes como suas informações são utilizadas e oferecendo opções de consentimento. A empresa também promove uma cultura de responsabilidade digital, assegurando que a personalização seja feita de forma ética e respeitosa,” explica.

Além disso, a empresa faz uso de chatbots e assistentes virtuais baseados em IA para oferecer ao cliente atendimento eficiente a qualquer hora.

“A utilização de tecnologias como o autoatendimento e os aplicativos móveis contribuíram para a redução do tempo médio de compra, tornando a experiência mais conveniente. Pesquisas internas indicam um aumento na fidelização dos clientes e na frequência de compras,” afirma Alves.

Otimização de processos

Evitar tarefas operacionais desnecessárias e otimizar funções por meio do uso de tecnologia e IA é  prioridade crescente nas empresas.

Para o Carrefour, não é diferente.

O grupo usa IA para gerir o estoque das lojas, o que permite otimizar o abastecimento de produtos e reduzir perdas.

Segundo Alves, “a aplicação de modelos preditivos no abastecimento de produtos perecíveis, como alface, permitiu reduzir pela metade as quebras sem impactar negativamente as vendas”.

É fundamental, portanto, que as soluções também sejam escaláveis, o que garante experiência mais democrática para os consumidores.

Mudanças consistentes

Ainda segundo o diretor, o Grupo Carrefour projeta suas mudanças para funcionarem de maneira consistente nos hipermercados, supermercados, lojas de conveniência e e-commerce.

“A arquitetura modular das tecnologias permite a implementação gradual e personalizada, considerando as especificidades de cada formato e região. Isso garante que os benefícios das inovações tecnológicas possam ser aproveitados em toda a rede de operações da empresa,” explica Alves.

Portanto, o futuro do varejo se pauta pelas nas novas tecnologias, que transformam tanto o comportamento do consumidor quanto a eficiência operacional.

A capacidade de adaptação constante e o alinhamento às exigências do mercado deixaram de ser diferenciais e, assim, passaram a ser requisitos fundamentais para quem deseja se manter competitivo.

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