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Diretor de cena da Hungry Man, João Caetano Feyer está sempre procurando a novidade, seja na publicidade, no cinema e mesmo na TV


19 de agosto de 2013 - 7h47

Por Isabella Lessa

 

Diretor: Stanley Kubrick
Gênero musical: blues
Esporte: tênis e surfe
Banda: Planet Hemp

 

Com apenas 19 anos, João Caetano Feyer teve a chance de atuar como assistente de direção e colher frutos ao trabalhar lado a lado com os diretores Paulo Vainer e Claudio Torres. Dois anos depois, estreou seu primeiro trabalho Dias de Nietzsche em Turim, com Julio Bressane. “A liberdade de Bressane na hora de criar foi o que mais me influenciou”, revela. Liberdade, aliás, é uma palavra que Feyer usa muito. “Sou uma pessoa intensamente livre”. O videoclipe Marx Was Santa Claus, da banda Johnny Lipstick, produzido em conjunto por ele, Gualter Pupo e Carlão Busato, ilustra a vocação do diretor pela criatividade sem freios. “Fizemos tudo o que não podemos fazer em filmes publicitários tradicionais”, relembra.

Durante a pré-adolescência, saiu de Olinda, sua cidade natal, para morar em Joatinga, no Rio de Janeiro, junto com seu pai, Pedro Feyer, sócio da NBS. Na mesma época, assistiu a Cidadão Kane. A paixão pelos filmes, somada ao contato com a natureza, o levaram a sonhar com a profissão de cineasta. O fato de ter começado a carreira ainda jovem não dificultou o reconhecimento pelo seu trabalho. “Quando você está a fim, as coisas acontecem de maneira mais fácil”, acredita. A precocidade também acompanha o diretor na vida pessoal. Pai de quatro filhos, diz adorar a aventura de ter crianças em casa.

Em sua passagem pela Mixer, dirigiu o curta Balada das Duas Mocinhas de Botafogo, baseado no poema homônimo de Vinicius de Moraes. O filme foi visto por mais de 11 milhões de pessoas e ganhou o prêmio de melhor filme no Festival de Cinema da AXN, em 2006. Na publicidade, já produziu filmes para SporTV, TIM e Smirnoff. Para ele, o desafio de sintetizar uma história em 30 segundos é fascinante. “É uma arte em conjunto”, define, referindo-se ao trabalho em equipe que um comercial exige.

Hoje, Feyer considera que vive uma fase boa. Além das séries em andamento com a Hungry Man, está desenvolvendo dois longas-metragens, um no Brasil e outro nos Estados Unidos. Fora esses projetos, o diretor deseja realizar propagandas mais conceituais, como “The Beauty Inside” (campanha criada pela Pereira & O’Dell para Intel e Toshiba). “Estou aberto a novas experiências e com muita vontade”, afirma.

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