Comitivas brasileiras prontas para o SXSW
Apex-Brasil levará um grupo de 77 empresas para Austin, assim como outras iniciativas estão reunindo anunciantes e profissionais brasileiros para acompanhar o festival
Apex-Brasil levará um grupo de 77 empresas para Austin, assim como outras iniciativas estão reunindo anunciantes e profissionais brasileiros para acompanhar o festival
14 de fevereiro de 2018 - 9h06
A menos de um mês para a edição 2018 do South by Southwest (SXSW), de 9 a 18 de março, em Austin, no Texas, o Brasil, que no ano passado foi a segunda delegação em número de inscritos, já reúne empresas e comitivas para ir ao festival. A Apex-Brasil, que apoia o evento desde 2014, levará 77 empresas que terão na agenda reuniões de negócios, visitas técnicas e ações de networking. Além disso, 15 empresas do grupo também irão expor seus produtos no Trade Show, feira de negócios do SXSW.
Quem já confirmou presença no SXSW 2018
Segundo a Apex-Brasil, é a maior delegação levada para Austin desde 2014. As empresas integram os setores de tecnologia, audiovisual, música, moda, máquinas e equipamentos, artes, saúde e alimentos e bebidas. No ano passado, 68 empresas brasileiras integraram a delegação organizada pela Apex-Brasil. Em 2018, além das visitas de negócios, algumas ativações desenvolvidas pela Apex estão previstas. O prédio da churrascaria brasileira Fogo de Chão, em Austin, será coberto com uma das obras do muralista brasileiro Eduardo Kobra.
A Apex-Brasil também será responsável por um espaço de coworking dedicado às empresas brasileiras, no hotel JW Marriot. “A proposta é proporcionar um ponto de apoio para que participantes do SXSW possam ‘processar’ as informações acessadas durante o festival”, diz a organização.
A Lynx, agência especializada em marketing de causas, em parceria com a Storymakers, lançou, no final de janeiro, a plataforma ‘Brazil Inspires the Future’. O objetivo é compartilhar ações e negócios e empreendedores do Brasil. O início do projeto será a comitiva de empresas brasileiras para o SXSW. O programa já confirmou a ida de Natura, Embraer e Ambev que terão apresentações no SXSW discutindo temas como Social Impact, Intelligent Future, Tech&Startups e Design.
“Estamos levando as empresas para o festival não apenas para apresentar seus cases, mas para participarem de uma arena internacional de negócios. Nessa época do ano, é lá que se concentram os investidores, as principais aceleradoras e grandes mentes criativas que estão discutindo o futuro e a inovação. Para as empresas, é uma oportunidade de se conectar com o mundo, seja para encontrar novas soluções ou se aproximar ainda mais do ecossistema de inovação global”, diz Wal Flor, sócia-diretora da Lynx.
Vanessa Mathias, cofundadora da White Rabbit, organiza grupos de brasileiros que vão ao SXSW há três anos, posteriormente, a White Rabbit faz um Trend Report com mais de 15 curadores, um por cada área. A White Rabbit também mantém uma casa no festival, a Rabbit House, que reúne brasileiros. “Entre as apostas que estamos vendo dos temas neste ano é a crise de identidade midiática, inversões de poder, hacking health, humanização do trabalho, entre outras”, diz Vanessa.
O que as empresas buscam no SXSW?
De acordo com Wal Flor, sócia-diretora da Lynx, é importante que as empresas estejam presentes em um dos maiores palcos de inovação do mundo.
Meio & Mensagem – Por que é importante estar no SXSW?
Wal Flor – O SXSW é um dos principais palcos de inovação do mundo, que reverbera no mercado internacional e também no Brasil. Além do ganho de visibilidade, o evento é um excelente espaço para se conectar com o ecossistema de inovação global, representado por startups, investidores, influenciadores, empresas e formadores de opinião. O festival atua como uma importante plataforma de negócios e, por isso, é tão estratégico para as empresas.
M&M – Qual a importância das marcas estarem e falarem lá?
Wal Flor – É um lugar para ver e ser visto pelo mundo todo, além de se conectar ao ecossistema de inovação, participar ativamente das principais discussões globais e ainda fazer novos negócios.
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