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Executivo da Under Armour elogia Trump e marca sofre boicote

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Executivo da Under Armour elogia Trump e marca sofre boicote

Kevin Plank declarou apoio ao presidente americano e recebeu críticas de consumidores e atletas patrocinados


9 de fevereiro de 2017 - 16h22

Kevin Plank

Kevin Plank, principal executivo da Under Armour

Em um momento onde muitas marcas estão se posicionando contra Donald Trump, a Under Armour mostrou um posicionamento que pode causar discórdia entre os seus consumidores e até levar ao boicote aos seus produtos. Durante a última semana, Kevin Plank, principal executivo da marca esportiva, declarou que Donald Trump pode ter um valor importante para os Estados Unidos (“real asset”, em inglês)

O jogador da NBA Stephen Curry, patrocinado pela marca e jogador do time Golden State Warriors, retrucou ao executivo em uma entrevista a um jornal americano, manifestando sua reprovação à Trump. Curry, que tem um contrato de cerca de U$4 milhões anuais até 2014, disse que o presidente está mais para “ass”, ou um idiota em inglês.

O jogador disse que a marca não representa suas intenções. “Se a liderança não está com meus valores, não há dinheiro que me faria ficar com alguém que não está alinhado com quem sou”, disse Curry, que ajudou a movimentar mais de U$200 milhões para a marca no ano passado. Apesar disso, o apoio da Under Armour à Trump não afeta o seu acordo com a marca.

Nas redes sociais, consumidores se mobilizaram pela hashtag “#boycottUnderArmour”, e muitos se mostraram desapontados. Internautas contrários à Trump disseram que não comprarão mais produtos da marca após o posicionamento de Plank. “Nós temos nos relacionado com administradores anteriores e atuais para lutar por questões de negócio que acreditamos que são do interesse de nossos consumidores, colaboradores e acionistas. Kevin Plank foi recentemente convidado pelo presidente dos Estados Unidos para se unir ao Conselho Americano de Manufatureiros e integrar um grupo de líderes de destaque”, disse a empresa em comunicado.

A marca disse ainda que se envolve “com políticas, e não política”, alegando que acredita no comércio justo e em uma política migratória inclusiva. “Temos colaboradores de diferentes religiões, raças, nacionalidades, gênero e orientações sexuais; diferentes idades, experiências e opiniões”, diz a nota.

 

 

 

 

 

 

 

 

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