Autoconhecimento e adaptação são pré-requisitos nas startups
À frente de startups, Gabi Onofre, Loredana Sarcinella e Stella Brant narram os desafios da transição entre o mundo corporativo e a agilidade das empresas de tecnologia
Autoconhecimento e adaptação são pré-requisitos nas startups
BuscarÀ frente de startups, Gabi Onofre, Loredana Sarcinella e Stella Brant narram os desafios da transição entre o mundo corporativo e a agilidade das empresas de tecnologia
Taís Farias
21 de março de 2023 - 15h56
Gabi Onofre, Loredana Sarcinella e Stella Brant – em comum, as três executivas encararam o desafio de trocar o ambiente das grandes corporações pelo dia a dia em startups e conversaram sobre esta experiência no painel “Do corporativo para o mundo das startups: o desafio da reinvenção”, moderado por Gal Barradas, CEO da Gal Barradas Brand&Venture.
Onofre deixou a Johnson & Johnson e, hoje, ocupa o cargo de vice-presidente de marketing e é sócia da único idtech. Sarcinella, depois de sua saída da Samsung, se tornou sócia da Zeka Educação Digital. Brant navegou primeiro pela 99 e, hoje, é vice-presidente de marketing e sustentabilidade da Afya.
Gal Barradas, Stella Brant, Loredana Sarcinella e Gabi Onofre (Crédito: Eduardo Lopes/ Imagem Paulista)
Para elas, além de uma visão de mercado, essa transição exige autoconhecimento. Ainda dentro da J&J, Gabi Onofre experimentou os desafios de uma startup ao se aproximar da companhia de calcinhas absorventes Pantys. “Esse processo me ajudou muito a entender a dinâmica da velocidade, de fazer, errar e aprender”, apontou.
Por autoconhecimento, elas citam a capacidade de identificar quais são as prioridades e o propósito enquanto carreira. Mas não para por aí. Dentro da agilidade das startups, é preciso estar disposto ao risco. “A preparação não é de uma hora para outra”, conta a sócia da Zeka Educação Digital, citando a importância de um planejamento emocional e financeiro para uma mudança como essa.
Em contrapartida, as executivas narram as vantagens de participar da construção de uma nova cultura e acompanhar as transformações da companhia. “O bacana da startup é a jornada. Hoje, três anos depois, estou em uma outra Unico”, destaca Onofre.
A vice-presidente de marketing e sustentabilidade da Afya divide o que, para ela, é a característica central para o profissional que ingressa em um startup. “O pré-requisito para ir para uma startup é a capacidade de adaptação. Tem que ter esse desprendimento e a vontade de experimentar muita coisa”, conta Brant.
Compartilhe
Veja também
Poder, decisões e solidão: os desafios das mulheres em posições de liderança
Lideranças femininas do Airbnb, Accenture e Beiersdorf refletiram como ter uma rede de apoio sólida também pode contribuir para uma carreira de sucesso
Os desafios da liderança na era da diversidade etária
A mescla de gerações já é uma realidade que ajuda a nortear a comunicação e fortalece o cross geracional com conteúdo diverso que atinge camadas diferentes