Mulheres no topo: como fomentar a presença feminina nos games

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Mulheres no topo: como fomentar a presença feminina nos games

Bruna Pastorini, CSO da Druid, e Cynthya Rodrigues, sócia da G4B, falam sobre o crescimento de lideranças femininas nos games e como isso pode fomentar a presença de mulheres no segmento


21 de março de 2023 - 12h07

Bruna Pastorini, CSO da Druid, e Cynthya Rodrigues, Sócia da G4B falam sobre o fomento de mulheres nos games (Crédito: Eduardo Lopes / Imagem Paulista)

Por muito tempo, os games, assim como os eSports, foram associados primordialmente ao público masculino. Isso acabou gerando um estereótipo no cenário, fazendo com que muitas mulheres tivessem que traçar uma rota solitária para conseguir espaço no mercado. A prova disso é que, apenas recentemente, algumas competições de eSports passaram a adaptar os palcos femininos para que estejam no mesmo patamar das competições masculinas.

As profissionais Bruna Pastrorini, CSO da Druid, e Cynthya Rodrigues, sócia da G4B, falam no palco do evento Woman To Watch sobre como as empresas podem aproximar as mulheres do cenário gamer, fazendo com que essas profissionais consigam ser impulsionadas dentro do mercado brasileiro. O painel “Mulheres e games: pensamento criativo, tecnologia e visão inclusiva” foi moderado por Michelle Borborema, Head de Estratégia na agência Terruá.

Com isso, colocar as mulheres em lugares de destaque, ou em momentos icônicos durante as competições, normaliza a presença feminina nas mais diversas áreas que compõem o segmento gamer, que podem variar desde a área de tecnologia, passando por executivas de negócios, marcas e roteiristas. Além disso, esse movimento também impulsiona a nova geração a enxergar um caminho profissional dentro da área.

Nesse aspecto, as marcas têm um grande poder de escalabilidade que pode ajudar a mudar o cenário público e aumentar a presença feminina no ambiente gamer. “As marcas têm suas crenças, sua missão e buscam uma série de territórios para fazer esse propósito acontecer. Elas podem usar isso para naturalizar a presença dessas mulheres. Se tiver uma menina de sete anos vendo isso, ela se sentirá autorizada a perseguir esse sonho”, afirma Bruna Pastorini, da Druid.

A síndrome de impostora

A síndrome de impostora ainda é um mal que afeta muitas profissionais. No ambiente gamer, isso acaba sendo um empecilho para que muitas tentem a sua entrada. Embora o caminho para mudar essa realidade ainda seja muito sinuoso, a presença de lideranças femininas auxilia nesse processo.

Assim como em outras camadas do mercado profissional, ter uma mulher incentivando que outras mulheres a se candidatarem a vagas é um dos motores para que a presença feminina aumente no cenário gamer. “Parece que precisamos esperar para ter uma reunião só com mulheres para que elas puxem outras. Se não fosse uma mulher forte dizer que eu podia, eu não estaria nesse palco hoje. Ter uma mulher do teu lado e dizer que você consegue, as vezes é o que a gente precisa”, explica Cynthya Rodrigues, da G4B.

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