O que fazer para acabar com o assédio nas agências?

Buscar

O que fazer para acabar com o assédio nas agências?

Buscar
Publicidade

Comunicação

O que fazer para acabar com o assédio nas agências?

Profissionais do A-List comentam as atitudes que a indústria precisa adotar para banir o comportamento predatório e o machismo no mercado de comunicação


22 de fevereiro de 2018 - 15h00

(Crédito: Reprodução)

 

Por Lindsay Stein,
Do Advertsing Age

#MeToo. The Woman in the Room. #TimesUp. Diet Madison Avenue. Historicamente dominada pelos homens, a indústria publicitária está sendo forçada a revisar suas práticas à medida que os movimentos citados acima ajudaram a amplificar alegações de assédio sexual, discriminação e comportamento predatório recorrentes em diversas agências.

Durante as sessões de foto do A-List, a reportagem do Ad Age sentou com 11 líderes da indústria para discutir o que será necessário para criar uma verdadeira reforma nas agências e holdings. Eis o que pensam elas e eles:

Pratique o que você prega
“Para criar uma verdadeira reforma na indústria, precisamos agir muito mais do que falamos” – Sarah Hofstetter, CEO da 360i

Crie unidade
“Acho que vamos ter de nos unir como indústria e decidir como mudar da melhor maneira. Talvez a corte da opinião pública não seja o melhor caminho para fazer isso”.

Seja responsável
“Há uma consequência muito maior em tornar isso público e você não estar no controle da história. Então acho que, agora, está ocorrendo um desincentivo para proteger esse tipo de comportamento negativo” – Elizabeth Paul, vice-presidente sênior e head of strategy da MullenLowe

Comunique-se de forma clara
“Acho que a coisa mais importante que pode sair disso é a comunicação aberta e transparente. Chega de esconder os fatos, chega de esconder os problemas. Vá ao cerne da questão” – Alex Leikikh, CEO global do MullenLowe Group

Avalie e adapte
“Qualquer mudança que comece de um lugar de medo não será duradouro. Tem de começar de um lugar em que haja comprometimento real para efetuar uma mudança efetiva” – John Boiler, fundador e cochair de criação da 72 and Sunny

Ponha as políticas a postos
“Se você tem uma política de tolerância zero, tenha certeza de que sua tolerância será zero também” – Tiffany Francis, chief talent officer da 360i

Dê o exemplo
“Acredito que precisamos ter mais líderes mulheres, mais diretoras, mais criativas prontas para liderança porque quando as mulheres ocuparem posições de poder, o assédio sexual naturalmente irá embora” – Chloe Gottlieb, CCO da R/GA

Empodere vozes
“Você tem de ter liderança feminina e tem de empoderá-las para darem o tom da empresa, estabelecer valores e encorajar as pessoas a se comunicarem umas com as outras” – Jason Stein, fundador e CEO da Laundry Service

Pare de procrastinar
“Começa primeiramente com o entendimento das empresas de que o trabalho está no início. Agências têm esse momento único para começar a mudar a sociedade de dentro para fora” – Emily Wilcox, head de gerenciamento de contas da Johannes Leonardo

Envolva todo mundo
“Não precisamos equilibrar somente homens e mulheres, precisamos de muita diversidade” – Susan Hoffman, cochief creative officer da Wieden + Kennedy

Comprometa-se com a mudança
“Temos de agir. Acho que temos de ser completamente comprometidos com a igualdade de gênero” – Karina Wilsher, CCO global da Anomaly

 

Crédito da imagem no topo: Wavebreakmedia-iStock

 

Publicidade

Compartilhe

Veja também

  • Banco Inter e Talent escalam Tatá Werneck como apresentadora de game show

    Banco Inter e Talent escalam Tatá Werneck como apresentadora de game show

    Agência estreia parceria com o anunciante em comunicação para destacar os serviços financeiros do aplicativo

  • Drogaria São Paulo escala Arnaldo Cezar Coelho

    Drogaria São Paulo escala Arnaldo Cezar Coelho

    Com bordão “Pode isso, Arnaldo”, campanha criada pela agência LVL apresenta serviços e cuidados oferecidos pela rede de farmácia