SBT reúne Google, Facebook e Twitter

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SBT reúne Google, Facebook e Twitter

Pela primeira vez juntos, líderes das companhias no Brasil falaram sobre as formas de conectar conteúdos


25 de novembro de 2016 - 12h56

Sbt-RedesSociais

Da esq. para a dir.: José Roberto Maciel (SBT), Fabio Coelho (Google), Marcos Valentini (Facebook) e Guilherme Ribenboim (Twitter): Conteúdo multiplataforma e conexão das TV com as redes sociais foram os temas do evento (Crédito: Bárbara Sacchitiello)

“Essa é a primeira vez que sentamos, juntos, em um mesmo palco. Isso não significa que a gente não e goste. Mas acho que faltava uma oportunidade como essa, mesmo”. A frase de Fábio Coelho, presidente do Google Brasil, foi dita em em evento promovido pelo SBT, em São Paulo, na noite dessa quinta-feira, 24. Ao convidar os executivos das empresas de internet mais populares no País, a emissora demonstra reforçar o seu propósito de atuação multiplataforma, ao mesmo tempo em que convida o mercado publicitário a pensar (e investir) mais em seus negócios em diferentes canais.

O SBT reuniu os líderes nacionais de Facebook, Twitter e Google para, em conjunto, debater como é possível ampliar a fluidez entre o conteúdo da TV aberta e a web de forma mais fluida e rentável.
Com um histórico de parcerias com as principais empresas de tecnologia e internet, a emissora já tem na internet um importante pilar para seus negócios. No YouTube, vários capítulos das novelas infantis da emissora superam 1 milhão de visualizações. O aplicativo, que disponibiliza toda a programação em tempo real, já ultrapassou a marca de 11,74 milhões de downloads.

“Não gosto da expressão segunda tela porque acredito que vivemos em um período em que devemos atuar em qualquer tela. Esse foi o pensamento que pautou o SBT e que nos levou a fazer parcerias com esses players. Fomos muitos criticados por isso e muita gente chegou a dizer que estávamos dormindo com o inimigo”, relata José Roberto Maciel, CEO do SBT.

Com exemplos de cases realizados pela emissora nas redes sociais, os executivos debaterem sobre maneiras de monetizar o conteúdo e compararam os hábitos dos espectadores na TV e nas mídias digitais. “Acredito que um dos principais ganhos que as redes sociais trouxeram foi o resgate do hábito de as pessoas se juntarem para assistir televisão. Quando muita gente acompanha um programa e usa o Twitter para comentar e conversar sobre aquele conteúdo, é como se todos estivessem na mesma sala, diante da TV”, analisa Guilherme Ribenboim, vice-presidente do Twitter para a América Latina.

O presidente do Google no Brasil decretou que, independente do canal em que os veículos de comunicação atuem, é fundamental acompanhar o movimento da audiência. “Temos de estar onde as pessoas estão. E hoje elas estão na internet. É muito importante desenvolver o talento criativo para as mídias digitais e proporcionar experiências nas redes sociais. O branded content terá um papel fundamental nesse processo”, aposta Fabio Coelho.

Se atrair os anunciantes e agências para suas plataformas é fundamental, as empresas de internet começam a pensar em aprimorar as ferramentas e recursos de modo a conseguir mensurar, precisamente, a audiência que acompanha os programas pela TV e a que se engaja com os mesmos conteúdos pela web. “Estamos criando um conselho global para definir novas métricas, com a participação de anunciantes e agências. Temos que ter métricas muito claras, ainda mais depois desse episódios que enfrentamos com a revisão dos algoritmos. Para nós, do Facebook, transparência é a palavra de ordem desse momento”, prometeu Marcos Angelini, vice-presidente do Facebook para América Latina.

Apresentadores conectados
Após a conversa entre Maciel e os líderes das companhias de internet, o SBT também promoveu uma troca de experiências entre os apresentadores Celso Portiolli, Danilo Gentilli e Eliana. Bem engajados à web e acostumados a fazer conexões entre seus programas na TV com as plataformas digitais, os apresentadores falaram do impacto que a internet teve em suas carreiras. Na opinião dos três, as ações de merchandising e ações comerciais da TV podem também gerar engajamento na web se forem realizadas de maneira criativa, com integração ao conteúdo e as propostas das atrações.

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