Mídia

Artigos analisam reflexo das eleições na mídia e marketing

Especialistas debatem os aprendizados que podem servir às marcas, o futuro do jornalismo e o impacto das fake news

i 28 de outubro de 2018 - 23h01

Nas últimas semanas, vários colaboradores de Meio & Mensagem analisaram a campanha eleitoral e seus reflexos nos mercados de comunicação, marketing e mídia. Nos artigos a seguir, debatem os aprendizados que podem servir às marcas, o futuro do jornalismo e o impacto das fake news entre outros temas. Clique nos títulos para ler os textos completos.

Crédito: Tarikvision/iStock

Marcelo Coutinho: O recado das urnas para as marcas: posicionem-se!
Um pequeno grupo de fãs da marca, desde que abastecidos por um conteúdo coerente e ativados de forma constante, é capaz de apresentar um retorno do investimento muito melhor que “celebridades das redes sociais” pagas de forma esporádica.
Ao mesmo tempo, não se pode descartar, como algumas análises mais apressadas fizeram, o poder da mídia tradicional, desde que utilizada como instrumento de caráter mais “comunicativo” do que “propagandístico”.

 

Crédito: emojoez/iStock

Marcos Caetano: Como a verdade deixou de importar
Pode parecer exagero ou até mesmo um sintoma de loucura alguém imaginar que os fatos não importam mais. No entanto, não há outra forma de descrever o processo de embotamento de raciocínio que o mundo vem atravessando, alimentado por uma onda irracional de ódio entre os que defendem de forma inflexível o pensamento de esquerda ou de direita.

Crédito: Pedro Ladeira-Folhapress

Eduardo Vieira: O fim do jornalismo (como o conhecemos)
Sem nenhuma conotação política, é possível afirmar com tranquilidade que Jair Bolsonaro é o maior influenciador digital do Brasil. São 8 milhões de seguidores em sua fan page no Facebook. Mais de 5,2 milhões no Instagram. Um número incalculável de conversas no WhatsApp. Mais que os dados impressionantes, contudo, chama a atenção a maneira pela qual o presidenciável conseguiu tantos fãs: de uma maneira direta, sem a intermediação dos veículos de comunicação jornalística.

 

Créditos: 5xinc/iStock

Marcos Thiele: Quatro diretrizes para planejar 2019 na turbulência eleitoral
Quando a realidade traz uma incerteza absoluta, ou um evento que carrega impactos de magnitude não previsível, mas potencialmente fatal, esta lente de interpretação da realidade se mostra incapaz de lidar com a situação. Vivemos no Brasil um destes momentos de incerteza absoluta, com uma eleição presidencial que traz não só para as organizações, mas para todo o País, a força da fantasia obscura do porvir. Devemos tomar esta situação como um – de muitos – evento inesperado de alto impacto nos âmbitos econômico, ambiental, social e político que tende a acontecer com cada vez maior frequência em um mundo crescentemente complexo. Como se preparar para lidar com estes eventos e as incertezas absolutas então?

Créditos: Peterhowell/iStock

Dudu Godoy: O papel decisivo da mídia nas eleições 2018
Para muitos candidatos, as redes sociais tornaram-se a esperança de alavancar os votos que poderão elegê-los e derrubar seus adversários, mesmo com poucos recursos de campanha. Com muitos canais na internet para alcançar os eleitores, os candidatos utilizam o ciberespaço para expor ideias, alimentar as eternas ‘discussões’ entre esquerda e direita e, sobretudo, mobilizar seus correligionários e eleitores para angariar ainda mais votos — com a vantagem de que o meio digital pode ser explorado, em termos de espaço e tempo, por qualquer candidato, igualmente.