Washington Olivetto lança novo livro

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Washington Olivetto lança novo livro

Publicitário compartilha aprendizados na série ?O que a vida me ensinou?, publicada pela Saraiva


25 de maio de 2011 - 9h45

Acontece nesta quinta-feira, 26, na livraria Saraiva do Shopping Higienópolis, em São Paulo, o lançamento do livro “O que a vida me ensinou”, de Washington Olivetto.

O publicitário é a terceira personalidade a participar da série feita pela Saraiva em parceria com a Versar. Para a elaboração do livro ele contou com o jornalista Walter Falceta Jr como “provocador intelectual” e o texto foi escrito por Olivetto a partir do conteúdo transcrito de várias entrevistas feitas na agência, em uma pizzaria e até na casa de Olivetto.

Quando recebeu o convite para participar do projeto, no início de 2010, ele estava no olho de um furacão e pensou em recusar, porque simplesmente não teria tempo: estava dando início aos processos de fusão de sua agência W/Brasil com a McCann-Erickson, para formar a W/McCann, que dia 1º de maio completou um ano de operação. Só o fato de passar a fazer parte do board da McCann Worldwide, implicava em quatro viagens ao exterior por ano.

A proposta do editor Luís Colombini, no entanto, de incluir um jornalista que funcionasse como o citado “provocador intelectual”, instigando o conteúdo do livro por meio de entrevistas com o autor, associada a uma ausência da família de Olivetto, que iria no meio do ano viajar em férias ao exterior, acabaram fazendo com que ele topasse o projeto.

Também contribuiu o fato de o publicitário ter lembrado de um elogio do amigo Juca Kfouri no fim dos anos 80. Depois de dar uma entrevista a Juca para a revista Playboy bateu uma certa insegurança e ele ligou dois dias depois para perguntar ao jornalista se ele achava que tinha sido boa mesmo a conversa. E este respondeu que tinha sido ótima porque ele “falava editado”. Com isso, foi adiante no projeto atual e o livro que será lançado amanhã é resultado de no mínimo 20 horas de conversas e algumas pizzas com o jornalista Walter Falceta Jr.

“Eu tinha implicância com o título da coleção, porque parece que você está se dizendo uma pessoa pronta e eu continuo aprendendo o tempo inteiro”, ressaltou Olivetto, com a simpatia de sempre e o jeito falante que o faz brincar dizendo que deixa rouca até a pessoa que o ouve. A origem italiana de sua família e os aprendizados com avôs, pais e tios – especialmente os de ganhar a vida honestamente e comer bem – são algumas das “lições” compartilhadas com os leitores. E mesmo esse tipo de comentário está sempre associado à vida profissional que escolheu e na qual se destacou cedo. Do talento culinário da avó, por exemplo, depreende que “o fazer bem” envolve “a técnica mais os sais e açúcares do espírito”, o que tranquilamente vale para uma boa campanha ou outro tipo de trabalho.

E os assuntos seguem variados, como a boa publicidade e seus desafios, política, os esportes em geral e o Corinthians especificamente, claro, e a valorização da educação, que segundo ele não é o problema, mas a solução do Brasil. Embora defina a si mesmo como “mais aluno do aprendizado do que do diploma”, Olivetto frisa que não pretende com isso desmerecer a educação formal, mas ressaltar o que na vida dele foi e tem sido mais marcante.

Sua preocupação principal com a obra foi deixá-la “o mais despretensiosa possível” e próxima da coloquialidade das conversas. Algo mais pretensioso, destacou, já havia sido feito por Fernando Morais, que escreveu Na toca dos Leões, obra sobre Olivetto e seus sócios da W/Brasil, publicada em 2005. “Aquele foi um livro com muito mais pesquisa e, inclusive, opiniões do autor. O livro do Fernando é o livro do Fernando. Eu sou um mero tema”, disse Olivetto, emendando que ele próprio daqui a alguns anos e muitas experiências mais pretende se lançar a um projeto pessoal de maior fôlego.

O formato pequeno de “O que a vida me ensinou”, com o texto dividido em capítulos curtos e em linguagem simples (mas não simplória, em coerência com o seu amor declarado ao nosso idioma) recebe o contraponto da riqueza do conteúdo e do refinamento “sem frescuras” de Olivetto, que é um apreciador da cultura popular em suas diversas manifestações. Resumindo, é um livro de publicitário que agrada não somente a publicitários.

Clique aqui e leia os dois primeiros capítulos do livro.

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