Comunicação

Álcool, drogas e direção. Até quando?

Com ações e campanhas, Semana Nacional do Trânsito discute os efeitos desta mistura

i 18 de setembro de 2013 - 12h13

Quando um bebê aprende a andar é um acontecimento natural. No entanto, a situação se complica quando um adulto precisa reaprender movimentos como os que o possibilitam falar, andar e comer.

Inspirada em algumas das consequências de acidentes envolvendo automóveis como essa, a Artplan criou a campanha oficial da Semana Nacional do Trânsito de 2013. No vídeo, três sobreviventes são apresentados para exemplificar essa dificuldade.

O projeto, realizado anualmente entre os dias 18 e 25 de setembro, é uma das iniciativas do Governo Federal, em parceria com o Ministério das Cidades, Cotran, Denatran e Detran para diminuir acidentes em estradas, ruas e rodovias do País.

A edição deste ano traz como tema os efeitos do uso de álcool e de outras drogas na segurança viária. Durante este período, o Detran SP promoverá intervenções em bares, palestras para idosos e até encenações de teatro para ampliar a conscientização.

wraps

Campanhas efetivas

Aliado à rigidez das punições, como no caso da Lei Seca, o aumento na veiculação de campanhas educativas que abordam os perigos do trânsito é uma estratégia efetiva na redução de acidentes, segundo o Ministério das Cidades.

A iniciativa faz parte de um pedido feito pela Organização das Nações Unidas (ONU), em 2010, ao mundo: reduzir pela metade o número de mortes no trânsito durante dez anos. A partir desta meta, o Governo Federal implementou no Brasil o “Parada – Pacto Nacional pela Redução de Acidentes – Um pacto pela vida”, coordenado pelo Ministério das Cidades.

De acordo com os dados da Polícia Rodoviária Federal (PRF), entre 2011 e 2012 houve, por exemplo, uma redução de 5% no número de mortes resultantes de colisões em rodovias federais durante o Ano Novo na sequência de uma campanha sobre o assunto.

O consultor Pedro Camargo afirma que o viés emocional é o mais atrativo e impactante para o telespectador. O profissional destaca que a ênfase dada nas expressões faciais dos atores é a forma mais eficiente de transmitir a mensagem de alerta. “Nós imitamos a medida que descobrimos a intenção dos outros. Além disso, valorizamos campanhas que contam histórias”, diz.

Filmes sobre trânsito ganharam contornos mais emocionais há alguns anos. Confira abaixo algumas peças:
 

wraps