Caso João Caetano: investigação descarta conduta racista
Apesar da conclusão da apuração, Caetano decide, em comum acordo com a Wieden+Kennedy SP, pela sua saída definitiva da agência

Após conclusão de investigação, João Caetano e W+K SP resolvem por sua saída definitiva da empresa (Crédito: Divulgação)
Apuração iniciada há quatro meses pela Wieden+Kennedy Brasil concluiu que João Caetano Brasil não teve conduta racista contra ex-funcionário da agência.
Apesar disso, a W+K decidiu, em comum acordo com Caetano, pela saída definitiva do criativo. Ele respondia como group creative director do escritório desde fevereiro de 2024.
Comunicado enviado pela assessoria pessoal de Caetano diz que a “investigação foi concluída sem identificar qualquer conduta discriminatória por parte do profissional, sendo qualquer acusação nesse sentido considerada improcedente”.
O documento afirma, ainda, que “o desfecho reafirma os valores que sempre pautaram sua trajetória — marcada pelo respeito, pela inclusão e pelo repúdio a qualquer forma de discriminação, a exemplo de seu apoio e envolvimento em iniciativas como a idealização do projeto Cria da Quebrada, voltado à capacitação de jovens negros para atuarem na indústria criativa da publicidade”.
Entenda o caso
O afastamento de João Caetano de suas funções na W+K se deu no final de janeiro, quando a agência iniciou a investigação para apurar um suposto caso de racismo envolvendo o profissional de criação e Matheus Thiago, então produtor sênior da agência.
Thiago pediu demissão da W+K SP em janeiro, não formalizou a denúncia, mas falou sobre o caso em seu LinkedIn, sem citar nomes. Hoje, o profissional responde como produtor sênior da Ogilvy Brasil.
Ainda naquele mês, o Clube de Criação informou que Caetano havia solicitado afastamento de suas funções diretivas na entidade, pelo fato de estar passando por um processo de apuração de acontecimentos.