Omnicom espera concluir aquisição do IPG em novembro
Em relatório do terceiro trimestre, holding menciona fusão, que está em aprovação na Comissão Europeia
Omnicom deve concluir compra do IPG até o final do próximo mês (Crédito: Shutterstock)
O Omnicom deve concluir a aquisição do IPG no final de novembro. Na segunda-feira, 20, a Comissão Europeia, órgão regulatório da União Europeia, pediu permissão à holding norte-americana para dar prosseguimento à aprovação do acordo.
John Wren, chairman e CEO do Omnicom, reafirmou as expectativas em torno da conclusão da compra, que originará a maior holding de publicidade do mundo. “Juntos, emergiremos com o time mais talentoso da indústria e uma plataforma poderosa, designada a acelerar o crescimento por meio de vantagens estratégicas em dados, mídia, criatividade, produção e tecnologia”, disse, em comunicado que consta no balanço financeiro do grupo, divulgado na terça-feira, 21.
O executivo acrescenta, ainda, que ambos os grupos de comunicação têm conquistado novos negócios, o que torna mais atrativa a junção das operações. Conforme noticiado por Meio & Mensagem no início desta semana, uma da resoluções globais do Omnicom é a extinção da rede DDB e a manutenção de três bandeiras de marcas principais: BBDO e TBWA, que são parte do Omnicom, e McCann, controlada pelo IPG.
No terceiro trimestre, a holding registrou receita orgânica de US$ 4 bilhões, com crescimento de 2,6% em relação ao mesmo período no ano anterior. A margem operacional no período foi de US$ 530 milhões.
O crescimento orgânico por disciplina foi de 9% em publicidade e mídia (com mídia representando boa parte dessa porcentagem), 2% em execução e suporte, e 0.8% em marketing de precisão. Houve queda em healthcare (-1.9%), relações públicas (7,5%), experiência (-17,7%), e branding e retail commerce (16,9%).
Já o desempenho por região foi particularmente positivo na América Latina, onde o Omnicom cresceu 27,3%. Nos EUA, principal mercado, a receita orgânica cresceu 4,6%, mas no restante da América do Norte, houve recuo de 0,2%.
O relatório do grupo também informa que os custos operacionais tiveram aumento de 6,8% no terceiro trimestre, em comparação com o mesmo período de 2024. A companhia desembolsou US$ 60,8 milhões em custos relacionados à compra do IPG e outros US$ 38,6 milhões em custos de reposicionamento, à medida que se prepara para se integrar à outra holding.
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